A
Praia do Francês é de Maceió?
Quando o município de Marechal
Deodoro era administrado por deodorenses existia um duro combate a essa prática
de “vender” a nossa maravilhosa praia como pertencente à Maceió. Hoje, com uma
administração de pessoas que não têm vínculo com a cultura e nem amor a
terrinha, o velho bairrismo, os produtos que divulgam as nossas belezas
naturais são rotulados com inúmeras paternidades. Não é de admirar que logo
estejamos encontrando os suvenires com inscrições: Praia do Francês – Salvador –
Ba.
Em recente sessão na
praticamente inútil Câmara de Vereadores uma voz, um tanto tímida, mas corajosa,
rebelou-se a essa prática. O Vereador André, também conhecido na intimidade
como Bocão, protestou e exigiu das autoridades deodorenses que todos os
produtos vendidos naquela praia seja identificado como pertence a Marechal
Deodoro e não a Maceió. Independente do bairrismo é bom que se valorize a prata
da casa como sendo da casa e não emprestada de um vizinho rico. Parabéns André.
República de Pão de Açúcar e adjacências
Até que deram uma trégua, mas
como as eleições estão prestes a acontecer, pelo menos com o início da campanha
política, os funcionários importados voltaram a se fixar naquela que foi a
primeira capital do Estado. Identificados pelos futricas de plantão, os cargos
comissionados parecem estar sendo ampliados e os antigos ocupantes dos já
existentes substituídos pelos fieis súditos do alcaide-mor.
A saúde e educação são os
locais preferidos, mas outros órgãos também são alvos das ocupações dos
denominados por muitos como forasteiros. É de se esperar que nossos leais
representantes deem uma olhadinha para mais uma investida no erário que já vem
tão vilipendiado. Ou estariam alguns deles sendo beneficiados com mais esse
afago?
Oposição???
O que seria oposição?
O nosso “pai dos burros”,
dicionário Aurélio define como: Um termo
oriundo do latim (oppositione). É uma
palavra classificada como substantivo feminino e significa o ato ou
efeito de opor(-se); impedimento, obstáculo, objeção; São os partido(s)
político(s) contrário(s) ao governo. Contestação, réplica,
refutação, objeção. Intervenção de terceiro em
demanda alheia, deduzindo pretensão própria excludente da dos outros
litigantes, etc.
Não seria preciso entrar em
muitos detalhes para se perceber que na terra do Proclamador este sentimento ou
ação não existe. Seria pelo fato da cidade estar sendo bem administrada, com
todos os serviços em pleno funcionamento e ainda estar a população altamente
satisfeita com o que vem acontecendo? Ao que parece a realidade é bem
diferente. Mas o que seria mesmo?
SICAP
e a Transparência
O Tribunal de Contas do Estado
deu início ao treinamento para capacitação dos servidores das Prefeituras e das
Câmaras Municipais responsáveis pela implantação e operacionalização do SICAP –
Sistema Integrado de Controle e Auditoria Pública e dos Portais de
Transparência, criados pela Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009. Com
a criação dos Portais de Transparência, tornou-se obrigatória a divulgação
pública das prestações de contas dos gestores, com acesso facilitado à
sociedade civil.
Os gestores, governadores,
prefeitos e presidentes de empresas públicas, são agora obrigados a divulgar todos os atos praticados no decorrer da execução das
despesas, no momento de sua realização, informando à população todos os dados
referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço
prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento. Também devem
ser informados o lançamento e o recebimento de todas a receitas, inclusive as referentes
a recursos extraordinários.
É
graças ao SICAP que se tem conhecimento de praticamente tudo que um prefeito,
que até bem pouco tempo era intocável e indevassável fosse descoberto em
desvios de recursos públicos. Mesmo com a preocupação oculta de tornar o
documento público na íntegra, quem consegue ter acesso a ele fica pasmo com o
que é feito no serviço público.
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