FRASE DA SEMANA

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".

(Fernando Pessoa)

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

FATOS & FUTRIKAS



A Praia do Francês é de Maceió?

Quando o município de Marechal Deodoro era administrado por deodorenses existia um duro combate a essa prática de “vender” a nossa maravilhosa praia como pertencente à Maceió. Hoje, com uma administração de pessoas que não têm vínculo com a cultura e nem amor a terrinha, o velho bairrismo, os produtos que divulgam as nossas belezas naturais são rotulados com inúmeras paternidades. Não é de admirar que logo estejamos encontrando os suvenires com inscrições: Praia do Francês – Salvador – Ba.
Em recente sessão na praticamente inútil Câmara de Vereadores uma voz, um tanto tímida, mas corajosa, rebelou-se a essa prática. O Vereador André, também conhecido na intimidade como Bocão, protestou e exigiu das autoridades deodorenses que todos os produtos vendidos naquela praia seja identificado como pertence a Marechal Deodoro e não a Maceió. Independente do bairrismo é bom que se valorize a prata da casa como sendo da casa e não emprestada de um vizinho rico. Parabéns André.


República de Pão de Açúcar e adjacências

Até que deram uma trégua, mas como as eleições estão prestes a acontecer, pelo menos com o início da campanha política, os funcionários importados voltaram a se fixar naquela que foi a primeira capital do Estado. Identificados pelos futricas de plantão, os cargos comissionados parecem estar sendo ampliados e os antigos ocupantes dos já existentes substituídos pelos fieis súditos do alcaide-mor.
A saúde e educação são os locais preferidos, mas outros órgãos também são alvos das ocupações dos denominados por muitos como forasteiros. É de se esperar que nossos leais representantes deem uma olhadinha para mais uma investida no erário que já vem tão vilipendiado. Ou estariam alguns deles sendo beneficiados com mais esse afago?

Oposição???

O que seria oposição? 
O nosso “pai dos burros”, dicionário Aurélio define como: Um termo oriundo do latim (oppositione). É uma palavra classificada como substantivo feminino e significa o ato ou efeito de opor(-se); impedimento, obstáculo, objeção; São os partido(s) político(s) contrário(s) ao governo. Contestação, réplica, refutação, objeção. Intervenção de terceiro em demanda alheia, deduzindo pretensão própria excludente da dos outros litigantes, etc.
Não seria preciso entrar em muitos detalhes para se perceber que na terra do Proclamador este sentimento ou ação não existe. Seria pelo fato da cidade estar sendo bem administrada, com todos os serviços em pleno funcionamento e ainda estar a população altamente satisfeita com o que vem acontecendo? Ao que parece a realidade é bem diferente. Mas o que seria mesmo?


SICAP e a Transparência

O Tribunal de Contas do Estado deu início ao treinamento para capacitação dos servidores das Prefeituras e das Câmaras Municipais responsáveis pela implantação e operacionalização do SICAP – Sistema Integrado de Controle e Auditoria Pública e dos Portais de Transparência, criados pela Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009. Com a criação dos Portais de Transparência, tornou-se obrigatória a divulgação pública das prestações de contas dos gestores, com acesso facilitado à sociedade civil.
Os gestores, governadores, prefeitos e presidentes de empresas públicas, são agora obrigados a divulgar todos os atos praticados no decorrer da execução das despesas, no momento de sua realização, informando à população todos os dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento. Também devem ser informados o lançamento e o recebimento de todas a receitas, inclusive as referentes a recursos extraordinários.
É graças ao SICAP que se tem conhecimento de praticamente tudo que um prefeito, que até bem pouco tempo era intocável e indevassável fosse descoberto em desvios de recursos públicos. Mesmo com a preocupação oculta de tornar o documento público na íntegra, quem consegue ter acesso a ele fica pasmo com o que é feito no serviço público.

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