Como explicar?
*Será que os gestores municipais poderiam dar razões para uma pessoa que foi exonerada da Prefeitura de Marechal Deodoro desde 23 de novembro de 2010, continuar recebendo em 2011 altas somas (superiores a 28 milhões) até 29 de dezembro de 2011?
*Teria explicações para se passar três anos de uma gestão com tantas carências sociais no município (água, moradia, educação, saúde, merenda escolar, infra-estrutura...) e se encerrar o ano de 2011 com o saldo financeiro para o exercício de 2012 no valor de R$23.490.799,38 (23,490 milhões)?
*Seria possível justificar que se gaste altas somas com aluguéis de veículos, alimentação em bares e restaurantes, bandas de músicas e estruturas para festas e se dispensar apenas pouco mais de 1 milhão durante o ano com medicamentos para os postos de saúde e atendimento de emergência?
*Quais as razões para se firmar contratos com empresas de estabelecimento duvidoso com valores que superam os 4 milhões por ano e se oferecer uma merenda escolar composta de pão e água com açúcar como foi constatado pelos vereadores da oposição (incluindo Juscelino) em abril de 2011
*O que dizer aos munícipes diante dos R$ 585.000,00 liberados do Governo Federal para construção do Abatedouro Municipal conseguidos pela então prefeita de Marechal Deodoro em 2007, Danielle Dâmaso, através de emenda de Renan e Olavo Calheiros e até a presente data não se ter sequer um projeto para ser submetido ao Ministério da Agricultura?
*Como explicar tantas e tantos absurdos no uso do erário como está comprovado em documentação bastante elucidativa?
Conclusão
Só com uma eficiente, irretocável e minuciosa apuração pelos órgãos competentes, como os Ministérios Públicos, Estadual e Federal, para se ter uma idéia mais próxima da real situação das contas públicas em Marechal Deodoro. Pena que só agora, as vésperas de uma eleição onde existe a possibilidade de reeleição do atual gestor, Cristiano Matheus, que esses órgãos percebem a necessidade de se dar início a uma apuração do uso das contas públicas para constatar possíveis desvios ante tantas evidências. Mas como diz o adágio popular: “antes tarde do que nunca”.
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