FRASE DA SEMANA

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".

(Fernando Pessoa)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Transparência na Câmara
Gastos justificáveis

Já que os vereadores não se preocupam muito com a transparência nos atos públicos da Câmara de Marechal Deodoro, o bochicho nos corredores da casa dos representantes dos interesses da população (só que a população não entende como eles agem) esclarecem as despesas efetuadas pela atual mesa diretora nos dez primeiros meses de 2011.
Algumas são estranhas, como a de pagamento de prestação de serviços. Para os que não estão familiarizados com a terminologia do serviço público, prestação de serviços ou serviços de terceiros (que é mais ou menos a mesma coisa), é a figura de um funcionário pago sem que tenha prestado concurso público. Segundo Paulino Lopes, presidente do PDT e ex-vereador, a Câmara de Marechal Deodoro tem apenas dois funcionários concursados há muito tempo. Hoje a despesa com esses funcionários corresponde a um custo mensal em torno de R$ 2.385,48.
Já para pagar aqueles supostos trabalhadores sem concurso, escolhidos ao bel prazer da presidência da casa e dos vereadores aliados, foi desembolsados dos cofres públicos a bagatela de 307,55 mil reais nos dez primeiros meses de 2011, correspondendo a uma média mensal de R$ 30.755,07. Some-se a este, o valor de R$ 13.050,00 (treze mil e cinqüenta reais) correspondente ao pagamento dos serviços desempenhados pela chefia do Gabinete do Presidente.
Quanto aos vereadores, segundo a futricada nos corredores da Câmara, recebem apenas um subsidio de apenas R$ 2.231,00, mas a este valor é acrescido de alguns complementos. Tem ainda uma verba indenizatória em torno de 2 mil reais (usada para combustível), mais 3,6 mil reais (para aluguel de carro) e ainda os recursos para o pagamento dos assessores parlamentares de cada vereador, no valor mensal médio de R$ 13.581,79.
Verdadeiras as informações, como se vê, o vereador não ganha tão bem como dizem fora da casa de Tavares Bastos. O que pesa são os complementos que, segundo eles dizem, são justificáveis para o perfeito desempenho de suas funções de representantes do povo e fiscais dos atos do prefeito.













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