FRASE DA SEMANA

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".

(Fernando Pessoa)

quinta-feira, 19 de junho de 2014

OS FATOS



O Lixo de Marechal


Parece que teremos mais uma “lei que não pegou”. A Lei nº 12.305/10 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), deu prazo até o próximo dia 2 de agosto para que todos os 5.565 municípios apresentem ao Governo Federal planos e ações para essa área, sem o qual não poderão receber transferências voluntárias de recursos da União.Em Alagoas só Maceió cumprirá o prazo.

Em Marechal Deodoro não será diferente, mas o famoso lixão de Marechal Deodoro deve ter seus dias contados, assegura o Secretário de Meio Ambiente, Alder Flores.



Entretanto, enquanto os preparativos para o Aterro Sanitário não terminam, o lixão ainda manterá mazelas danosas ao meio ambiente e aos catadores de lixo que ainda estão em operação. São cerca de 30 pessoas que sobrevivem na inóspita e insalubre área onde todo lixo do município é depositado diariamente, inclusive o hospitalar. 
Segundo a senhora M.C., que muitas vezes se alimenta de sobras de alimentos crus e cozidos que encontra no lixo, já foi ferida por uma agulha hospitalar e pela “graça de Deus” não teve maiores complicações.
Paulino Lopes conversou com um grupo de catadores que clamam por uma solução e querem fundar uma cooperativa para a coleta seletiva domiciliar.


O secretário Alder Flores, que luta com sacrifício para obter algum resultado positivo na sua pasta, afirmou que o lixo que chega no atual lixão não é só o coletado pela municipalidade. Já foram detectados veículos clandestinos que lá descartam os resíduos, podendo ser inclusive os hospitalares, e nas atuais circusntâncias quase nada pode ser feito.


O projeto emergencial com uma nova célula – disse o secretário - está em andamento e deverá ser concluído até agosto próximo. Nele o lixo será coberto diariamente com cerca de 40 centímetros de argila, toda área será cercada e mantida sob vigilância e os catadores serão absorvidos, parte pela Viva-Ambiental, como garis, e o restante dos 30 cadastrados deverão ser absorvidos num projeto de coleta seletiva domiciliar.  

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