POLÍTICA NACIONAL DOS RESÍDUOS
SÓLIDOS (PNRS)
Constatação
Há exatamente 3 meses depois, no local
onde funciona o atual LIXÃO, encontramos, eu, Paulo Alencar e Paulino Lopes, alguns CATADORES
de lixo, inclusive alguns menores trabalhando em meio até de lixo hospitalar, que é proibido por lei. Ouvindo
suas lamentações diante daquele quadro degradante, ficamos indignados com a
situação em que se encontravam trabalham sem as mínimas condições de proteção
ou apoio do Poder Público Municipal. Seguindo logo após para o local definido
para o novo aterro sanitário, verificamos que nada, ou quase nada, foi
realizado.
Engodo
Em 20 de março passado, o site da
prefeitura informava a desativação do LIXÃO acrescentando que seria implantado
nas próximas semanas o novo sistema, composto de células, conhecido como Aterro
Sanitário. Balela! E não se pode afirmar que foi exiguidade de tempo, pois foi dado
um prazo de 4 anos pela Lei Federal 12.305/2.010 e que só agora, em 02 de
agosto próximo, terminará. A legislação disponibiliza também RECURSOS da União para
a execução de projetos. O município, para ter acesso a esses recursos, tem que
cumprir algumas exigências, como, elaborar o Plano Municipal de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos e implementar a Coleta Seletiva com a
participação das cooperativas ou outras formas de associações de CATADORES.
Posando para a foto
www.marechaldeodoro.al.gov.br |
Recentemente, em 12/06/2.014, o
site da prefeitura mostrava o Prefeito Cristiano Mateus, acompanhado do
Secretário de Meio Ambiente, Dr. Alder Fores e do Secretário de Infraestrutura
Sr. Odivar Lemos, visitando o atual LIXÃO e cobrando agilidade dos seus
auxiliares para a conclusão do projeto. Engraçado! Parece até brincadeira. Só ao
final do prazo de 4 anos para desativar todos LIXÕES é que o prefeito resolve
cobrar agilidade. Os seus assessores não têm culpa de nada. Eles só fazem o que
o todo poderoso manda. Mais um lembrete, o prazo para os municípios vence agora
no próximo dia 02 de agosto. E agora! A prefeitura vai enfrentar as
penalidades previstas na lei, porque, se torna praticamente impossível a
conclusão do projeto por falta de tempo. E a culpa?...
Esgotamento sanitário de Marechal
Cidade pouco saneada, e o que está
não funciona ou funciona deficientemente. Este é o caso da estação de
tratamento da Poeira que há muito joga diretamente na Laguna Manguaba o esgoto “in
natura”. Para o Secretário do Meio Ambiente, Alder Flores, a solução para
minimizar o problema é firmar parcerias com a iniciativa privada,
principalmente no caso de loteamentos novos onde a responsabilidade para o
tratamento dos resíduos domésticos é do loteador. É o que foi feito por ele no
caso da Poeira, com as Construtoras Solo e Arquitec, que deverão recuperar a
estação inclusive com a construção de lagoas de decantação, para, só assim,
lançar o líquido tratado na Manguaba.
Alder informa ainda que no
Povoado do Francês o tratamento sanitário deverá entrar em atividade no próximo
mês de agosto com a total conclusão das obras.
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