JUSTIÇA AOS
MILITARES
As Forças
Armadas da época de 64 e a atual não podem e não devem justificar nenhum
ato bem ou mal resolvido a quem quer que seja. Nós, militares, cumprimos ordens
dos superiores e fomos formados e adestrados para cometer a maior tragédia da
face da terra que é a guerra entre humanos que, ou se transformam em feras, ou
morrem. Quem tinha o dever de justificar alguma coisa do passado político do
Brasil seriam os governantes militares, mesmo porque, acertaram mais do que
erraram.
Todavia, militar
não entende de mídia e não gosta de justificar nada porque acha
que trabalha "com a Lei debaixo do braço". Faltou MÍDIA pós- governos
militares. Tudo que o Brasil tem hoje em matéria de infraestrutura, avanço
econômico e liderança mundial nos agronegócios foram concebidos e realizados
nos 20 anos dos Governos Militares. A listagem é imensa, os feitos
rodam diariamente nas telas das redes sociais. Nós mesmos os temos arquivados.
O culpado de
toda essa inversão de informações foi o último presidente militar, um
general de bem, bastante inteligente e humano que perdoou todos os litigantes
com a Lei da Anistia. Porém, na hora de entregar o governo ao seu
substituto cometeu um grande pecado saindo pelas portas dos fundos de cara
amarrada e aborrecido, com raiva dos políticos e, principalmente, do José
Sarney, vice do eleito Tancredo Neves, que ele julgava medíocre e despreparado
para substituí-lo.
Não deveria ter
de ficar omisso pela raiva. A obrigação dele Presidente era ficar na mídia
dando entrevistas e mostrando, aos cretinos que se seguiram no poder as
benesses, o bom exemplo, a ética e a honestidade nas ações dos mandatos presidenciais
dos militares. Nenhum presidente militar saiu do Palácio do Planalto
milionário, com dólares nas cuecas ou depositado nos bancos da Suíça.
Portanto,
Justiça seja feita.
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