Estamos numa ditadura
disfarçada
Adélia Luzia Prado Freitas, uma escritora brasileira nascida em Divinópolis - MG, nascida em 1935,
retrata em seus textos e poesias o cotidiano com perplexidade e encanto,
norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico.
Adélia exerceu o magistério durante 24 anos. Só em 1973
formou-se em Filosofia e com o apoio do crítico literário Affonso Romano
de Sant'Anna e de Carlos Drummond
de Andrade, aos 40 anos de idade (1975) teve seu primeiro livro
publicado – Bagagem.
Em 24 de março passado, numa
entrevista no programa Roda Vida ao jornalista Augusto Nunes, da TV Cultura, desabafou sobre o
momento atual:
“Nós estamos vivendo um momento
muito esquisito, um momento muito triste. É uma ditadura disfarçada. Não me
sinto em um país democrático. (…) Na ditadura (militar) nós estávamos mais
vivos do que estamos agora. Eu não me sinto vivendo numa democracia”. ADÉLIA
nos alerta que estamos vivendo “um tempo cinzento… em que o Mal está em toda
parte, por todo canto dos poderes do Brasil e isso gera um país triste… “Os
intelectuais estão ausentes… os ditos artistas, intelectuais de esquerda… essas
pessoas se calaram... Os que faziam o panegírico (discurso elogioso) do PT, não
tiveram a humildade de dizer: ERRAMOS!... O País está naquele estágio em que
Jean Braudillard chamava de “transparência do Mal”.
Veja a entrevista completa no
link:
http://tvcultura.cmais.com.br/rodaviva/roda-viva-adelia-prado-24-03-2014-bloco-1
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