FRASE DA SEMANA

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".

(Fernando Pessoa)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

REFLEXÕES DA SEMANA

Incredibilidade

A cada dia que passa tenho me sentido mais ignorante, ou talvez apenas um mero decrépito. Apesar de muito me esforçar não consigo decifrar a meta de nosso chefe do executivo. Se seu objetivo é se reeleger, fico eu a raciocinar, qual seria a estratégia para conseguir os votos necessários para superar os setenta e tantos percentuais de rejeição que ouvimos falar em pesquisas não oficiais e consequentemente sem a devida permissão para serem divulgadas?
Ouvi de um de seus assessores diretos e que se coloca até como seu conselheiro, que obviamente não quer que seu nome seja revelado, que “o prefeito será derrotado por ele mesmo”. Esta afirmativa tem por base as atitudes e procedimentos públicos do chefe do executivo. Seus atos têm sido aparentemente adversos ao do que se imagina de quem deseja atingir a conquista da simpatia popular. A não ser que se espere dele um povo inteiramente masoquista.
Demissões sem justificativa e sem aviso, não cumprimento de promessas de campanha, estrutura urbana sucateada, falta de médicos e medicamentos, falta de professores e merenda escolar, aumento extorsivo das taxas do IPTU, falta de justificativa para a aplicação de verbas federais e agora, pasmem, a desrespeitosa, afrontosa e infundada proposta de reajuste salarial para os servidores da Educação: menos que 1 (um) por cento. Diante desses absurdos e muitos outros mais, fico a me indagar: sou eu o decrépito e de parca inteligência ou nosso prefeito tem outros objetivos que estão bem adiante e acima de meu alcance.
Para ser mais franco, em minha análise vejo a atuação de nosso dirigente maior como de uma pessoa extremamente prepotente, que se julga infinitamente superior aos reles mortais que o cercam, ou um homem público que não tem o menor respeito a seu povo o considerando como incipientes criaturas sem dignidade e que se vendem por qualquer quinquilharia. O dinheiro que, segundo alguns de seus ex-companheiros foi usurpado no pouco tempo que está no comando dos destinos de Marechal Deodoro o tornando milionário, lhe embotou o raciocínio lógico ou o fez pensar que lhe conferiu o poder de comprar a consciência e a respeitabilidade de todos. Será que estou errado?

Paulo Alencar

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