FRASE DA SEMANA

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".

(Fernando Pessoa)

sábado, 4 de junho de 2011

A FUTRICADA DAS RUAS



Entrevero
Os futricas já andam no bochicho com relação ao entrevero dos vereadores no dia 03 de junho. Tudo começou por conta de um requerimento do Delegado Abelardo para anular as comissões que foram eleitas enquanto Boneco estava na presidência. Boneco pede vistas ao requerimento, um direito previsto no regimento da casa. O presidente não gosta e manda cortar os microfones de Boneco e Tião, que também entrou na discussão.

Bombeiro
Assumindo uma postura de bombeiro, Cacau pede a palavra e vai à tribuna pedindo calma e prudência nas falas, dizendo que os vereadores deveriam se unir deixando de lado as comissões para cobrar mais ações em prol da comunidade por parte do prefeito. Lembrou das deficiências na educação, na saúde, na segurança, na coleta e armazenamento do lixo. Lembrou ainda Cacau do retrocesso na administração pública com a tentativa de extinguir a Gestão Democrática que tornava a comunidade participante no processo de escolha da direção das escolas municipais.

Arrebatando aplausos
Aproveitando a deixa, Boneco pede a palavra e lembra da vergonha do orçamento para 2011 aprovado irregularmente pelos aliados do chefe do executivo onde está alocado para o Gabinete do Prefeito mais de 4 milhões, enquanto para a Educação não vai muito além de 2 milhões. A platéia presente o aplaudiu delirantemente. A futricada nas ruas que acompanhavam o entrevero dos edis também demonstraram satisfação no aparte de Boenco.

Situação dividida
A polêmica e o bate-barba gerado pelo presidente da ocasião, Delegado Abelardo, incitou a demonstração de aprovação dos membros opositores Valter Cabeção e Neo das Pedras em favor dos vereadores Cacau e Boneco. Seria um começo de virada da maioria atual, questionaram alguns futricas nas ruas.

Vaias
Ao final, segundo os comentários de observadores e futriqueiros  de plantão, o presidente saiu da sessão sob vaias dos presentes. O que se ouve é que o espírito Kadafiano do executivo está contaminando a direção da Câmara, o que é uma péssima demonstração e um negativo exemplo dado aos mais jovens.

Aniversariante do dia
Enquanto na Câmara o clima estava quente, na prefeitura era só festa. Motivo: aniversário do chefinho, que parece ter superado o estresse que motivara seu afastamento chegando na prefeitura todo sorridente. Seus súditos prepararam uma “festa surpresa” recheada com forró pé-de-serra, come e bebes muito foguetório. Não daria pra o Kadaff Tupiniquim reagir de outra forma que foi registrada e até transmitida ao vivo pela imprensa do Estado.

Vice fortalecido
O vice prefeito de Mal. Deodoro, Dr. Fifi, que é sem sombra de dúvidas um político de larga experiência, considerado uma raposa do meio, vem se fortalecendo e se preparando para se unir às oposições ao prefeito atual. Suas pretensões são a de disputar a cadeira maior, mas ele é bastante sábio e prudente para não se aventurar sem o devido respaldo e contando com o grupo de oposição a seu lado. Como as oposições a Matheus hoje são conscientes de que deve haver unificação em torno de apenas uma candidatura majoritária, as conversas estão só começando. Já se comenta que nos bastidores, e muito em surdina, já existem alguns cochichos com o objetivo de um namoro a ser firmado em breve.

Onde andas sindicato?
Ô perguntinha que tem atormentado os muitos funcionários públicos de MD. O outrora e saudoso SINMAD, combativo, atuante, participante, corajoso parece não mais existir. Será que o Kadaff também o comprou? – é o que a população que sente na pela a apatia do órgão e os que apenas observam o cenário político atual pergunta. As saudades das lutas travadas contra o então “ditador” DD (que hoje está sendo considerado aprendiz de déspota diante dos acontecimentos), ao lado do FORDEMPA e de outras entidades afins são evidenciadas em várias rodas entre futricas e observadores políticos da primeira capital do Estado.

Lei do silencio
A polícia deveria principalmente nos finais de semana, dar uma passadinha pelas ruas residenciais do Francês e verificar o abuso sonoro que alguns moradores praticam em suas festinhas e reuniões. O incômodo previsto na lei não se limita aos horários tardios da noite. Basta que a intensidade sonora ultrapasse os limites previstos e o infrator persista no incômodo passa a ser crime previsto no art. 54 da Lei nº 9.605/98, cuja pena é de reclusão de 01 a 04 anos.

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