OPINIÃO

Me engana que eu (não) gosto!

Mentir é pecado e pode também ser crime. Ante as manifestações e protestos, a presidente Dilma Rousseff tenta camuflar a cruel realidade da economia brasileira com medidas populistas e paliativas. A situação desastrosa do País, indiferente às manobras maquiadoras que o governo, continua atraindo as atenções até dos leigos e ignorantes. Só que o governo parece não parece querer cortar o mal pela raiz e não quer saber de cortar despesas (dívida interna) e, além de tudo, continua pagando um alto preço para aparentar que está bem.
As estimativas do Banco Central (BC), reduziu de 3,1% para 2,7% o crescimento econômico, além de cortar a previsão para o saldo comercial e colocá-la no patamar de US$ 7 bilhões. Por outro lado a Confederação Nacional da Indústria (CNI) reestimou de 3,2% para 2% a expansão do produto interno bruto (PIB). As projeções mostram cenários tenebrosos. A inflação continua elevada e especialistas apontam um resultado próximo de 6% até o fim do ano. A desinflação dos alimentos acabou e o custo das matérias-primas poderá em breve pressionar de novo os preços ao consumidor.
Afinal, continuam prometendo, mas oferecendo uma péssima gestão do erário, mal disfarçada com manobras mirabolantes de exímios economistas, velhas conhecidas aqui e no exterior. A quem pensam enganar? O pecado da mentira pode se tornar crime e ter um castigo severo. E este castigo não vem do alto e sim das bases de sustentação da politicagem: o eleitor.

Paulo Placido