A
Violência de Cada Dia – jul 2013
“A violência está desenfreada. Não se tem segurança em mais nenhum
lugar. Onde iremos parar com tanta violência.” – Frases que se houve a todo o
momento e em todos os lugares. Afirmações por demais acertadas. E aí? De onde
vem esta situação que estamos vivendo? O que fazer?
Sabemos que há não muito tempo atrás tínhamos a tranquilidade de
andar sossegadamente pelas ruas da Capital sem temer roubos, assaltos ou qualquer
outro ato lesivo.
Como cita Batista Filho: “A policia se não era respeitada pelos
marginais, seus potenciais inimigos, era temida.”(www.realdeodorense.com.br)
Naquela época não havia circulante tanta variação de drogas e as
que existiam eram usadas de forma moderada. Os marginais além de temerem a ação
rigorosa da força policial temiam ainda encontrar alguma resistência armada dos
homens de bem. Naquela época não existiam os ferrenhos defensores dos direitos
humanos de hoje que só os defendem por nunca terem sido vítimas da violência. Também
não havia a restrição do uso de armas de fogo que parece só funcionar para os
do bem, pois os do mal as usam e, em muitos casos, acintosamente.
Com a inexistência dos dois fatores que pareciam frear a ação
nefasta dos marginais os crimes se multiplicam deixando a população em
polvorosa. Com isso, para os fora da lei é bem melhor ser apanhado pela polícia
do que pela população que anda com os nervos a flor da pele e acabam fazendo
justiça com as próprias mãos. Ainda existe o fato de que ser apanhado pela
polícia, vai preso e logo estarão soltos pela ineficiência da justiça, o que
leva alguns bandidos a fazerem piadas desta realidade alegando que irão tirar
férias e descansar um pouco.
Deixo aqui uma pergunta aos defensores dos direitos humanos: como
os policiais vão reagir diante de armas pesadas nas mãos de inescrupulosos
marginais? Será que esses policiais levariam flores para oferecer-lhes pedindo
que se rendam?
O tragicômico é que ninguém vê algum representante desses
movimentos prestarem alguma solidariedade aos inúmeros policiais que tombam em
serviço?
Paulo Placido
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