RETIFICAÇÃO

A pedido do suplente de senador Euclyde de Mello, retificamos a notícia anterior salientando que Euclydes Mello nunca pleiteou o cargo de vice-prefeito de Cristiano Matheus.

No entanto reiteramos que o Dr. Fifi, Petrúcio Soares, atual vice-prefeito, rompeu sua aliança e hoje é candidato a vice-prefeito do candidato oposicionista Junior Dâmaso. Dr. Petrúcio declarou que a decisão foi em função de sua total decepção com o atual prefeito que não tem o menor respeito a ninguém e só aceita aqueles que lhe são submissos e estão servindo a seus interesses pessoais. Dr. Petrúcio, Fifi, declarou ainda que foi traído por Cristiano e por este motivo passou a ser oposição e se aliou a Junior Dâmaso, a quem considera uma pessoa de caráter, sincero e que tem compromissos para com o povo deodoense.
Hoje o grupo de oposição está formado pela maior frente política que se tem conhecimento na história política de Marechal Deodoro e está formada com o incondicional apoio dos Deputados Marcos Barbosa, João Beltrão, Sérgio Toledo e Judson Cabral, além dos vereadores Boneco, Cacau e Tião! Também fazem parte deste frentão o ex-governador Divaldo Suruagy, o ex-prefeito João Lima, o ex-governador e candidato a prefeito de Maceió, Ronaldo Lessa, o empresário Neílson Costa, do Super -Giro e o grande articulador Robson Rodas que, com habilidade e credibilidade, conseguiu unir em um bloco com um único objetivo políticos das mais diversas correntes. É realmente um fato pra entrar na história política do nosso município!

Rodas disse estar convicto que agora o município de Marechal Deodoro retomará os rumos do progresso com respeito a todos sem distinção. “A vitória de Junior e Fifi agora está clara e Cristiano, o escorpião, agora irá provar de seu próprio veneno” - arrematou Robson em tom de brincadeira.

Definida a chapa de oposição

Junior Dâmaso (PV) - prefeito e 
Dr. Petrúcio - Fifi - vice-prefeito.

Com a definição de preferência de Matheus por Euclydes Mello, Fifi rompe a aliança de quatro anos, passa a ser oposição e ruma junto a Junior na luta pela cadeira maior do município.

A Disputa pela Prefeitura

A realização das primeiras convenções foi marcada pelas definições do movimento oposicionista ao governo Cristiano Matheus. A convenção do PV, PDT e PMN, teve o cerimonial do radialista Popa que logo de início relatou os motivos de seu rompimento com Matheus definindo-o como uma pessoa que não tem o menor respeito pelo ser humano e que apenas usa as pessoas para fazer valer seus interesses pessoais.

 

 Primeiras definições

Dando início às diversas definições de candidaturas majoritárias, nesta sexta feira dia 29 de junho de 2012, Marechal Deodoro realizou as convenções do Partido Verde “PV”, coligado com o PDT e PMN e do PSD coligado com o PT lançando o nome de Junior Dâmaso para prefeito. Na sede da Sociedade Musical Carlos Gomes o PPS, lançou o nome do Deputado Marcos Barbosa também para disputar uma vaga no executivo municipal. A oposição se mantém firme em torno do objetivo de retomar as rédeas do poder em Deodoro.

Controvérsias

Hoje o PMDB deverá oficializar a candidatura do Prefeito Cristiano Mateus como o nome que disputará a reeleição do município, mas ainda pairando no ar o grande mistério envolto em inúmeras futricas sobre o seu vice. Até a presente data ninguém havia definido o nome do vice de Matheus, o que pode se configurar em grandes surpresas até o final do processo. Com Fifi ou seu filho Bocão de um lado e Euclydes Mello do outro, surgem inúmeras futricas pela tropa de choque do prefeito que evidencia ter o único intuito de deixar a oposição desestabilizada. Nos últimos dias e cada minuto surgiam versões estapafúrdias e controvertidas que davam conta de acordos milionários para ambos os candidatos. No entanto, a verdade dos números deverá ser mantida guardada a sete chaves e apenas os nomes serão revelados até o dia 05, prazo final para registro das atas das convenções.

Primeiros discursos

Entre os convencionais, os oradores que fizeram uso da palavra em sua quase totalidade, enfatizaram a necessidade do retorno do respeito ao cidadão deodorense pelas autoridades constituídas. Os vereadores de mandato e candidatos à reeleição lembraram que o prefeito só vem se preocupando com as obras de fachada e que não atende os seus requerimentos que beneficiariam a grande massa da população deodorense, inclusive o funcionalismo que vem sendo massacrado, a excessão dos seus apadrinhados. 

Robson Rodas, principal opositor a Matheus, voltou a detonar torpedos inflamados contra o atual prefeito apontando os seus maiores defeitos, o da infidelidade e descompromisso para com o povo, além da desonestidade de usurpar o erário de forma absurda.

 

Marcos Barbosa, visivelmente agastado, disparou farpas contra a administração de Matheus chamando atenção para o descaso para com a população mais necessitada e lembrando ainda o enriquecimento rápido e duvidoso do prefeito e seus companheiros forasteiros. 

Divaldo Suruagy, que vem desempenhando o papel de articulador político da campanha, por sua vez, limitou-se a enaltecer as qualidades de Junior Dâmaso e Decele, sua mãe conclamando os deodorenses para a união em torno do seu nome. 

Junior disse que o atual prefeito só trabalhou graças aos recursos liberados pelo PT e já planejados na gestão de Danilo, seu tio, e só realizou obras de fachada. Foram obras importantes por ter dado outra imagem ao Centro Histórico, mas que teriam sido realizadas por quem tivesse assumido a prefeitura, pelos projetos anteriormente encaminhados ao governo federal. No entanto, deixou claro Junior, “a população mais necessitada está cada dia sofrendo mais, sem assistência médica, sem moradia, sem educação e totalmente a mercê da violência”. 

Ao final da convenção o ex-governador Ronaldo Lessa, se fez presente e declarou total apoio a Junior Damaso, enfatizando que “um município tão rico, bonito e cobiçado pelos aventureiros, não pode continuar nas mãos de pessoas inescrupulosas que não têm compromissos com a população e visivelmente só tem o enriquecimento próprio como meta.

REFLEXÕES

Corrupção e Mudanças

     Não mais causa espanto no Brasil os escândalos de corrupção, por mais desalentadores que sejam. Fica claro que por toda classe política sempre pode ser encontrado alguém com telhado de vidro. Portanto é praticamente impossível que, mesmo em situação de adversários, algum político acuse seus pares de corrupção. Eles temem danos em seu próprio telhado e desta forma tudo corre como dantes, no mais tranquilo marasmo. O fato de não se levar às altas esferas da punição os envolvidos em atos de corrupção reflete o apodrecimento do nosso sistema político e, por que não judiciário.

     Não se faz necessário reportar aos grandes e assombrosos escândalos nacionais para se perceber a péssima imagem dos políticos brasileiros ante os olhos dos mais esclarecidos. Para o eleitorado mais humilde, e mais alienado politicamente, eles são apenas os que podem usurpar o erário sem que nada lhes atinja. Em suma, a classe política está mais suja que poleiro de galinheiro, e nada acontece que nos dê esperança que este quadro seja mudado. A situação é vergonhosa, mas vergonha na classe parece ser sentimento inexistente. E para completar a sujeira na corporação alia-se a ela a banda podre do judiciário e do empresariado como coadjuvantes de um esquema espúrio.

     Este quadro advém de práticas iniciadas há não muito tempo, onde para obter o voto o candidato não só precisa expor suas ideias, objetivos e divulgar seu nome pela cidade em cartazes e comícios. Hoje o eleitorado exige o pagamento antecipado de seu voto. Pagamento este que, por não oferecer nenhuma garantia de entrega da mercadoria é necessário que o político invista em um número mínimo de três vezes o necessário para ser eleito com a compra desenfreada dos necessários votos. Daí a necessidade do financiamento privado de campanhas eleitorais. E é daí que interesses privados conseguem se fazer representar e ferrar o eleitor pelas danosas consequências da transação. Como todo e qualquer empresário, o financiador que investe milhares de reais, não o faz por filantropia. Ele pretende ter o retorno do investimento. E mesmo com restrições e limites de dinheiro privado em campanhas eleitorais os detentores deste poderio financeiro continuam manipulando o Estado brasileiro com a cobrança de “juros” estratosféricos de seus eleitos fechando o circuito da corrupção eleitoral. Como para esta conta só tem uma fonte, o erário, o fechamento do circuito fica caro para o país e para seu povo, que no final é quem paga a conta.

     Algum avanço no limite dos gastos de campanha já foi conseguido com a redução da propaganda eleitoral e maior fiscalização nas prestações de contas. Entretanto a burla da legislação, o poderio dos “recursos não tributáveis” nas doações, e o uso velado, ou acintoso, da máquina administrativa nas reeleições continuam favorecendo os poderosos corruptos que assolam as agremiações políticas.

     Outras medidas poderiam reduzir drasticamente a corrupção na política, mas como as decisões são da própria classe e é a minoria da minoria da classe política que aceita sequer discutir o assunto fica improvável que haja mudança. A corrupção política é uma prática que se institucionaliza se arraigando a cada dia em nossa sociedade como um câncer, fazendo com que o povo brasileiro perca inclusive a reação ante os escândalos e passe a aceitá-los como natural e inquestionável.

     Mudar só com nova visão política de nosso eleitorado que, mesmo que se intensifiquem as campanhas de conscientização incitadas por cada vez mais raros quixotescos militantes. Mudar só com reeducação de nosso povo que pela fome aceita submisso as imposições dessa classe de calhordas que infelizmente dominam o país.

Paulo Alencar

Charge de Adnael Silva

Fatos&Futrikas

Reeleição

A se configurar o que os futriqueiros de plantão vêm efusivamente divulgando sobre a existência de mais dois candidatos de oposição a Cristiano Matheus, pode se anunciar desde já o resultado das próximas eleições para majoritário - Cristiano mais quatro anos. Quatro anos, pois ele diz que não ficará só dois anos, como imaginavam alguns de seus aliados.

Oposição Forçada

Não se imaginava que o Senador Fernando Collor fosse traído em seus acordos com Matheus, perdendo a vaga do vice que deveria assumir por dois anos com o afastamento do prefeito para disputa de uma vaga no legislativo federal. Daí Euclides, primo e fiel escudeiro de Collor em Marechal Deodoro, vir a romper com o prefeito e lançar sua candidatura majoritária de oposição.

Mais um Racha

O deputado Marcos Barbosa, até poucos dias aliadíssimo à candidatura única de oposição liderada por Junior Damaso, que já vem em campanha desde 2009, se lança oficialmente como mais um candidato oposicionista ao atual prefeito. Seu poder de fogo pode ser grande, mas isolado dos demais fica frágil para enfrentar a máquina administrativa que está bem azeitada e promete fazer estragos não temendo nem a justiça, como, segundo a futricada, diz o poderoso chefão.

Opinião da Futricada

Não precisa ser um abalizado conhecedor da arte de fazer política (arte bem banalizada nos dias atuais) para saber o que qualquer futrica deodorense afirma categoricamente: se existirem mais de um candidato a prefeito de oposição a Matheus é melhor lhe passar antecipadamente o diploma e preparar o paletó para a posse. Não existe a menor chance de enfrentar a dinheirama guardada para a campanha da situação e ainda ter como adversário um povo (com o poder de decidir nos votos) iludido com as obras de última hora do prefeito. P’ra que desperdiçar energias por uma causa inócua?

Inacreditável

Pode se dizer que é inacreditável a possibilidade de homens inteligentes se deixarem levar pela vaidade e a prepotência a ponto de perderem a chance de galgar o poder em Deodoro num segundo plano e apenas adiar a oportunidade de chegar ao cargo máximo do executivo. A coerência seria indubitavelmente a união de todos esses adversários de Matheus em torno daquele que já tem a preferência do eleitorado, não tem rejeição, é de boa índole e representa a retomada do respeito ao deodorense - opinião do povão. O que os futricas observam, entretanto, é que a sede pelo poder embota a inteligência e o bom senso.

Mais lenha na Fogueira

Segundo o que se comenta nas rodas politiqueiras de Marechal Deodoro, mesmo que as chances do atual prefeito sejam grandes em função das obras oportunistas e de última hora (pois o povo tem memória curta) e da dinheirama que vem sendo derramada, a sua reeleição depende muito do judiciário. Farto material comprobatório da possibilidade de improbidade administrativa em sua gestão, entre outros ilícitos, estão sendo compilados e podem ser colocados a público em breves dias. A Câmara de Vereadores não deve ficar de fora e algumas denúncias coletivas e individuais também estão sendo juntadas para serem entregues aos órgãos competentes. A futricada promete mais futricas em breve para esquentar a campanha.

Campanhas Arrojadas

Alguns vereadores já se lançam com o que o TRE define como abuso de poder econômico além de atos infringíveis da legislação vigente. Mesmo sem serem oficialmente candidatos, definidos nas convenções, já tem afilhados de Matheus com carros e ambulâncias plotadas (adesivadas) com seus nomes e fotos circulando acintosamente pelo município. Outros candidatos distribuem cestas alimentícias e dão ajudas remuneratórias utilizando cadastros oficiais da prefeitura. Os futricas consideram esses candidatos como altamente corajosos ou simplesmente com a certeza de estarem acobertados com o manto da impunidade cedido por quem detém o poder.

REFLEXÕES

Ideal Político?

O mundo político no nosso país, com raras e honrosas exceçõ s, é mais um exemplo da hipocrisia reinante na terra tupiniquim em que vivemos. Fala-se em projetos sociais, edesenvolvimento, crescimento. Brada-se aos quatro ventos as medidas para erradicar a fome, a pobreza, a miséria, a violência. Defende-se a erradicação do analfabetismo, a melhoria do ensino público, a ampliação dos serviços de saúde, a qualificação do funcionalismo.

No palanque eleitoral promete-se de tudo e muito mais. Entretanto na prática nada disso se faz e, o que é pior, sequer se pensa em fazer o que seria a atitude mais nobre e eficiente para dar solução a grande parte dos problemas do povo brasileiro - respeito e decisão.

A população, alienada politicamente e desiludida pelos descasos com sua situação, se apega unicamente às migalhas que lhes são oferecidas em períodos eleitorais ou às esmolas oficiais que lhes repassam a título de ajuda benemérita do governo em forma de bolsas familiares e cestas alimentícias.

Para um a forma de manter preso o eleitorado que, por não oferecer as condições para pescar continua dando apenas o peixe. Para o outro, o cidadão humilde, o sentimento de gratidão representado pelo voto. E assim transcorre, cada vez mais arraigada, a hipócrita prática de se fazer a política brasileira.

Discurso idealista... Nem pensar. O discurso, cada vez menos utilizado, é apenas uma forma complementar de ludibriar os incautos eleitores que se dizem mais sérios e não trocam seus votos por migalhas. O que vale mesmo é o pagamento da consciência do eleitor no dia da votação.

Paulo Placido

O Brasil do Futuro

"O Brasil não é um país sério" (Charles de Gaule).
 
"Que país é este que junta muitas centenas numa marcha a favor da maconha, mas que não se mobiliza contra a corrupção?" (07/07/2011 Juan Arias, correspondente no Brasil do jornal espanhol El País)

Quando ouvimos frases como estas, infelizmente temos que engolir seco e ficar quietos... afinal:

*Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata!

*Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.
*Um responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda uma Região Militar.

*Um diretor sem diretoria do Senado, ganha o dobro do que ganha um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e prestígio internacional.
*Um assessor de 3º nível de um deputado, que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.

*O SUS paga a um médico, por uma cirurgia cardíaca com abertura de peito, a importância de R$ 70,00, bem menos do que uma diarista cobra para fazer a faxina num apartamento de dois quartos.

Precisamos urgentemente de um choque de moralidade nos três poderes da união, estados e municípios, acabando com os oportunismos e cabides de emprego. Os resultados não justificam o atual número de senadores, deputados federais, estaduais e vereadores. Já perdemos a capacidade de nos indignar e o pior é aceitarmos essas coisas, como se tivesse que ser assim mesmo,  ou que nada tem mais jeito. Vale a pena tentar. Nosso país jamais terá um futuro promissor sem que haja responsabilidade social e redução nos  gastos públicos.

Com base em mensagem recebida de autor desconhecido

HUMOR

DEPOIMENTO

SE BEBER PASSE A CHAVE... 

OU DEIXE O CARRO

Gostaria de  dividir minha experiência com vocês que bebem e dirigem  mesmo assim:

No último sábado à noite não sei quantas cervejas e coisas mais que bebi.  Sabendo que não estava legal, fiz algo que nunca havia feito antes. Deixei meu carro no estacionamento e peguei um  ônibus!!!

Resultado: cheguei em casa à salvo, sem nenhum incidente, com ótima  sensação do  dever cumprido... 

Agora, o que me deixou perplexo foi que eu nunca havia dirigido um
ônibus na minha vida!
E o pior é que até agora não sei onde deixei meu carro.

VENTRÍLOQUO

  

Assista a apresentação de um ventríloquo extraordinário em Las Vegas. Quem o apresenta, é o comediante Jerry Lewis.

http://www.youtube.com/v/qNJ02rxaNrs

HUMOR

PEQUENAS NOTAS

Reclamações Hipócritas
      Muita gente reclama de tudo, como se fosse o mais honesto do mundo. Reclama da falta de tudo aquilo que julga o governo ter a obrigação de lhe dar, mas age como sonegador! E quem sonega, ou surrupia os impostos devidos, não tem autoridade moral para reclamar e exigir dos governos as contrapartidas que o contribuinte tem direito: Segurança, Saúde, Moradia, Educação, Transportes, entre outros deveres do Estado. 

     Quem não respeita seus semelhantes e simplesmente não colabora com a ordem, a limpeza, a educação e não age com seriedade e moralidade coletiva não tem autoridade moral para criticar os maus políticos, os mensalões políticos, a compra de voto, a compra da consciência do povo através das "bolsas", dos favorecimentos pessoais e dos empregos.

     Chega de hipocrisia!

Só Policiamento não Resolve

      Nós precisamos de escolas publicas de qualidade para dar alternativas de futuro a todos os jovens. É fundamental que paralelamente às medidas repressivas da polícia haja também iniciativas urgentes tanto com relação a qualidade e quantidade das escolas. Estamos numa situação muito ruim apesar do prefeito afirmar para a imprensa que em Marechal Deodoro 'tá tudo bem e não existe criminalidade.

     No mês de junho, até o dia 10, já havia sido registrado onze (11) assassinatos. Ou este índice não reflete a violência? Já não se pode transitar por certas ruas com serenidade. A violência é banalizada e o comentário passa a ser - Pegaram outro aqui na frente. Outro carro foi roubado! Outro assalto em plena luz do dia!
      Essa situação trágica é o resultado de anos de roubos de merenda escolar e destroçamento das escolas públicas e dos dedicados professores. Nossos políticos se descuidaram tanto da educação que somos referência nacional: um dos piores ou o pior município do Brasil. Se não se pensar em educação, agora e já, como será o futuro de nossos filhos?

Dias Contados

     Acredita-se que a censura aos veículos de informações que heroicamente lutam para levar a realidade dos fatos (que deveriam ser públicos) à população tenham seus dias contados. Vasto material que consiste, segundo seus denunciantes, em provas contundentes da possibilidade de improbidade administrativa nos órgão públicos municipais está sendo protocolados nos órgãos de investigação a nível estadual e federal. Espera-se que os procedimentos investigatórios que deverão ser iniciados imediatamente não venham a ser caracterizados como segredo de justiça para que a população acompanhe par e passo seus andamentos e saibam quem são os responsáveis pelas supostas irregularidades.

Mais Hipocrisia

      Em uma crônica de Batista Filho, ele afirmava: “sub-dimencionei minha burrice e a principio não consegui identificar as reais intenções desses "competentes" gestores da segurança pública de Alagoas. E prá encerrar, me atrevo a deixar um conselho para essas autoridades, incluindo meu governador: Geeeeente, vai ter uma hora que não vai dar prá colocar mais nada debaixo desse tapete !! É bom pensar nisso !"

     Batista tem razão, pois o tapete já não está cabendo esconder tanta sujeira e já começa a sobrar pelos lados os vestígios da bandalheira que se avoluma em nosso Estado... e em nosso município.

RELEXÕES

Desinformação

Em época onde as virtudes são criticadas e os desvios éticos enaltecidos, os padrões de conduta honrada praticamente sucumbem em um mar enlameado. Com a generalização de comportamentos isentos de caráter íntegro, os fracos ou desinformados se deixam levar pelo caminho fácil da inconsistência moral e passam a ter dúvidas do que seja errado ou certo. Se deixando levar pelos ganhos fáceis obtidos pelos desonestos e incentivados pela certeza da impunidade, os iniciantes engrossam as fileiras da corrupção brasileira.

Na vida pública, o combate a esses desvirtuamentos de conduta, prática ultimamente sempre presente na grande maioria dos administradores públicos, vem encontrando um forte aliado - a transparência. Afinal ser transparente, deixar que a população tome ciência dos atos e decisões no serviço público, é nada mais nada menos que uma obrigação, uma prática inerente ao setor. Ou este não é público?

Não se enganem, contudo, que nesse meio não existam inocentes. Há um sentimento inscrito em cada ser humano do que seja certo e do que é errado. Esquecê-lo significa admitir conscientemente em chafurdar juntamente com essa horda dos desonestos que se fartam na mesma lama e se vangloriam de sua desonestidade cinicamente. E para que possam se deleitar com a tranquilidade que caberia aos justos buscam ofuscar a tão necessária transparência.

Hoje além do uso da propinada, forma mais arraigada na atualidade e reinante no meio político para fazer calar os meios de comunicação venais, surge triunfante o segredo de justiça. Essa famigerada ferramenta jurídica, sem réstia de dúvidas, deixa nas entrelinhas das estapafúrdias justificações usadas para validá-la, fortes conotações de esconder a verdade dos fatos para a população, ou seja, para os eleitores.

Mesmo que sejamos taxados de moralistas (como se ter ou exigir moralidade fosse uma doença contagiosa), tolos, lerdos ou incapazes de se adequar a esta nova realidade brasileira desejada pelos cínicos morais, não entendemos o porquê da necessidade da desinformação, ou o que é pior, submeter informações do que deve ser público a uma censura prévia do gestor público. Afinal se esses defensores desse retrocesso assim o querem é por que devem temer que a verdade venha a tona e frustre suas intenções.

Paulo Placido