Casa de Mãe Joana
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Vereador Abelardo - presidente da Câmara |
Os comentários da futricada de Marechal Deodoro giram em torno da balburdia e dos desmandos que vem ocorrendo na Câmara Municipal e que estão tornando uma casa que deveria ser de respeito e alta responsabilidade em uma verdadeira casa de Mãe Joana, ou seja onde quem manda menos são os seus próprios donos. Legislação parece não mais existir, regimento interno menos ainda, respeito aos colegas nem se fala. Bagunça total.
Nesta sexta, dia 23 de dezembro, um dos imbróglios já costumeiros naquela casa, aconteceu com uma reunião aberta em torno das onze horas (fora do horário regimental – 9 horas) e com apenas cinco vereadores para aprovar várias matérias determinadas pelo prefeito Cris Mtheus, inclusive o orçamento para 2012 que requer pela legislação vigente que seja apreciada e aprovada por no mínimo 2/3 da casa, o que corresponde a seis vereadores.
O vereador Juscelino se encontrava em viagem ao vizinho estado de Pernambuco e, por conseguinte só apareceram cinco dos submissos ao prefeito. Os demais não se fizeram presentes, pois esperaram até mais que 9:30 horas e, diante da inexistência de outros pares não se havia condições de ser dada inicio a sessão legislativa. Esta situação foi confirmada através de certidão emitida pela secretaria da casa de Tavares Bastos entregue ao vereador Cacau.
Mesmo assim vários projetos foram aprovados, irregularmente é certo, e para completar a manobra, o prefeito Cris e seus asseclas andam acusando os que se opõem a essas aberrações de terem sido omissos na aprovação do PCC da Saúde por serem contrários aos funcionários. O jogo é sujo, mas pelo que se tem notícia os funcionários da prefeitura e a população não acreditam nada nessa versão oficial.
Seria bem melhor que os vereadores da bancada do prefeito Cris Matheus fiscalizassem suas contas e evitasse que se registrassem distorções como a diferença entre o saldo do balanço financeiro e o saldo bancário (irregularidade já denunciada), ou a contratação de serviços sem a devida concorrência. Resta agora que esses fatos sejam apurados pelo Ministério Público, único recurso para colocar um basta nesses desmandos, e devidamente exemplarmente punidos.
Tapas sem beijos na Praia do Francês
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Secretário Carlos Roberts |
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Empresário Fernando Botelho |
Carlos Roberts, o já conhecido valentão secretário de comunicação da cidade de Marechal Deodoro, e o empresário Fernando Botelho travaram um bate-barbas que acabou na troca de tapas, na tarde desta segunda-feira (26), na Praia do Francês. O rolo foi grande e só parou com a presença dos militares da 5ª Companhia Independente da PM.
Roberts, em sua versão, abordou o empresário para saber se ele já tinha a licença da prefeitura para atuar no Francês com o aluguel de “fly boats” e o empresário começou a gritar e disse que “não seria nenhum prefeito” que o impediria de trabalhar.
Para alguns moradores do Francês “não é nenhuma novidade que este secretário tenha atitudes violentas. Inclusive bater em mulheres, como foi o caso não muito distante com a empresária Maria Baixiha do Frances.” Algumas pessoas até sugerem que fosse levantada as origens do secretário “que pousou em Marechal sem que ninguém tivesse certeza de seus antecedentes.”
Por outro lado outro empresário daquele povoado afirma que “é uma pena que nós, que pagamos os nosso impostos e residimos aqui em Marechal Deodoro, temos de aguentar servidores despreparados como este que é igual ao prefeito, apenas temos que aturar esses incompetentes.”
Na troca de farpas os protagonistas do espetáculo deprimente disseram: “Pelas costas, levei um chute e depois um funcionário dele me agrediu também”, relatou Roberts à imprensa. Enquanto Botelho afirmou que a briga começou depois de uma “loucura de pânico” do secretário.
Os dois foram trazidos para a Central de Polícia, onde foi confeccionado um Termo Circunstanciado de Ocorrência.