VIOLÊNCIA NOTA DEZ
Ainda repercutem muito os comentários sobre o mapa da violência
apresentado pela ONU, com abrangência até o ano de 2012, no mundo, na
América Latina, no Brasil e especificamente em Alagoas. O que nos impressionou
foi por ter sido Alagoas o Estado que apresentou o maior número de homicídios
por cada 100 mil habitantes, 76.1%, sendo o segundo maior do mundo, só perdendo
para a GUATEMALA.
E todos os governantes, responsáveis por esta situação, estão mais
uma vez no mesmo palanque para enganar o povo de Alagoas que parece gostar de
ser enganado.
Mas o Senador Collorido disse no seu discurso lá em Penedo, que o
seu grupo “tem estratégia para ACABAR COM A VIOLÊNCIA EM ALAGOAS...” Motivo
para risos, é claro! Será que foi de alegria ou não havia outra forma de
externar a indignação?
Educação / Calor
Basta
passar dez minutos em uma sala de aula, como se fosse aluno, para sentir o que as
crianças estão passando nas instalações da Escola Petronila, na Massagueira. Há
alguns dias atrás, no Posto Médico do povoado, deu entrada uma aluna com
pressão alta devida ao calor. A Secretária insiste em continuar as aulas só
para dizer que as escolas estão funcionando. Alguns pais acham que parar uma semana
e rever a situação seria melhor do que um aluno ter maiores e mais sérios
problemas devido ao calor.
Respeito
“O
presidente da colônia de pescadores, Jailton da Silva, o JAU, merece todo
respeito da sua classe pelo trabalho que vem desenvolvendo na entidade que
representa” – afirmou Paulino Lopes se referindo às retaliações que a Colônia
de Pescadores de Marechal Deodoro vem sofrendo só pela posição de relativa independência
de seu presidente em relação à gestão municipal.
A
Colônia dispões hoje de consultórios médico, de dentista e de fisioterapeuta
(já funcionando). Até elevador para idosos e deficientes já está instalado. Jau
ainda cede espaço para o funcionamento do Conselho Municipal de Saúde (quando a
obrigação seria do gestor municipal) e para o Sindicato dos Funcionários Públicos.
Tudo isso conseguido através de convênios com o Governo Federal.
A
parceria do presidente com o vereador Jorge Melo, no sentido de dotar a fábrica
de gelo com equipamentos mais modernos, de dispor de uma ambulância para ficar servir
aos pescadores e de resolver o velho sonho dos pescadores que é o DEFESO, tem
marcado positivamente a gestão de Jailton da Silva. “Mello é o único vereador
que observo trabalhar no coletivo e não no individual” – complementou o ex-vereador
Paulino.
Burla na Lei
Mais
uma vez a Prefeitura de Marechal Deodoro burla a Lei e promove mais uma seleção
de pessoal através de contrato temporário com prazo determinado. A utilização
desse meio de contratação é uma exceção e não a regra, mas esta prática está se
tornando rotineira, pois na área da Saúde já aconteceram duas seleções só neste
exercício.
Para
uma contratação nestes moldes é necessário a aprovação por meio de Lei
Municipal que informe o tempo de duração do contrato, prazo máximo, valor do
salário, local onde vai realizar o trabalho, além de não se confrontar com a legislação
federal. Ainda se faz imperioso alguns pré-requisitos como o da EMERGÊNCIA, da
NECESSIDADE TEMPORÁRIA e EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO e tudo feito com AMPLA
DIVULGAÇÃO.
A
regra seria a contratação de servidores por meio de concurso público selecionando os candidatos com provas e/ou títulos,
com a maior divulgação e transparência para não produzir empregos pelos motivos
políticos, gerando os ineptos e os apaniguados que abarrotam as repartições.
A Fábula do Rei e a Meteorologia
Era uma vez um rei que queria pescar. Precavido, chamou o seu meteorologista que lhe assegurou que não iria chover.
A noiva do monarca colocou sua roupa mais elegante para acompanhá-lo.
No caminho camponês montando seu burro viu o rei e disse: "Majestade, é melhor o senhor regressar ao palácio porque vai chover muito".
O rei pensou e achou melhor confiar no meteorologista, muito bem pago, que lhe dissera o contrário e seguiu em frente.
Choveu torrencialmente. O rei ficou encharcado e sua noiva riu ao vê-lo naquele estado.
Furioso, o rei voltou para o palácio e despediu o meteorologista e convocou o camponês e ofereceu-lhe emprego.
O camponês disse: "Senhor, eu não entendo nada disso. Mas, se as orelhas do meu burro ficam caídas, significa que vai chover".
Então, o rei contratou o burro.
E assim começou o costume de contratar burros para trabalhar junto ao Poder Público.
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