FRASE DA SEMANA

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".

(Fernando Pessoa)

domingo, 22 de setembro de 2013

O QUE VEM PELA INTERNET



Zegota (Resgate)

Espero que, antes de minha partida, eu possa vislumbrar pessoas que se preocupem em passar para as gerações futuras conceitos de uma consciência social séria, objetiva, e isenta do exibicionismo visionário que impera nos dias atuais. Seria de extrema utilidade que se exemplificassem nos lares, nas escolas e nas conversas despretensiosas, atitudes de pessoas como a de Irena Sendler. Talvez assim agindo, em algum tempo poderíamos ter uma geração mais sensível, humana e determinada nos reais direitos humanos. Direitos aos humanos que mereçam respeito e não apenas a bandidos que mereciam a pena de morte. Dando exemplos como da Irena, quem sabe, poderemos formar uma consciência humana... de fato!
Paulo Placido

Irena Sendler (em polaco: Irena Sendlerowa) (15 de fevereiro de 1910 - 12 de maio de 2008), também conhecida como "O Anjo do Gueto de Varsóvia," foi uma ativista católica dos direitos humanos durante a Segunda Guerra Mundial, tendo contribuído para salvar mais de 2.500 vidas ao conseguir que várias famílias cristãs escondessem filhos de judeus no seio do seu lar e ao levar alimentos, roupas e medicamentos às pessoas barricadas no gueto, com risco da própria vida.
Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia como especialista de canalizações. Mas os seus planos iam mais além e ao retornar trazia crianças escondidas no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira na parte de trás da sua caminhonete (para crianças de maior tamanho).

Também levava na parte de trás da camioneta um cão, adestrado para ladrar aos soldados nazistas. O ladrar deste encobriria qualquer ruído que os meninos pudessem fazer.
Enquanto pôde manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.

Por fim os nazis apanharam-na e souberam dessas atividades e em 20 de Outubro de 1943 Irena Sendler foi presa pela Gestapo e levada para a infame prisãode Pawiak, onde foi brutalmente torturada.
Ela, a única que sabia os nomes e moradas das famílias que albergavam crianças judias, suportou a tortura e negou trair seus colaboradores ou as crianças ocultas. Quebraram-lhe os ossos dos pés e das pernas, mas não conseguiram quebrar a sua determinação. Já recuperada foi, no entanto, condenada à morte.

Enquanto esperava pela execução, um soldado alemão levou-a para um "interrogatório adicional". Ao sair, ele gritou-lhe em polaco: "Corra!".

Esperando ser baleada pelas costas, Irena, contudo, correu por uma porta lateral e fugiu, escondendo-se até ter certeza de que não fora seguida. No dia seguinte, encontrou o seu nome na lista de polacos executados que os alemães publicavam nos jornais.

Os membros da organização Żegota("Resgate") tinham conseguido deter a execução de Irena, subornando os alemães e Irena continuou a trabalhar com uma identidade falsa.

Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, e depois da guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a família. A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais, ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adotivos.

Em 2006 foi proposta para receber o Prêmio Nobel da Paz, mas não foi selecionada. Quem o recebeu foi Al Gore por sua campanha sobre o Aquecimento Global.

Não é justo que a atitude desta Senhora seja esquecida!
Tudo que fizermos para isto será também em memória aos 6 milhões de judeus, 20 milhões de russos, 10 milhões de cristãos (inclusive 1.900 sacerdotes católicos ), 500 mil ciganos, centenas de milhares de socialistas, comunistas e democratas e milhares de deficientes físicos e mentais que foram assassinados, massacrados, violados, mortos à fome e humilhados, enquanto povos do restante do mundo muitas vezes olhando para o outro lado.

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