Quebra-molas ou passarela?
Ao ouvir a CBN Notícias local,
comandada pelo jornalista Carlos Miranda, foi reavivada em mim uma grande
dúvida: quebra-molas, redutor eletrônico de velocidade ou passarela?
Miranda, de forma muito bem
colocada, demonstrou os contras das duas alternativas primeiras. Uma delas tem
como principal ponto negativo a falta de segurança que causa aos condutores que
têm, a qualquer hora, que reduzir a velocidade para não quebrar seus veículos
ficando a mercê da possibilidade de assaltos; a outra não passa de um mero caça
niqueis dos órgãos públicos e não resolvem, pois o motorista inconsequente não
dá importância para o bolso e passa por ela de qualquer forma; aquela solução
apontada como solução, como bem disse o secretário de Infraestrutura do Estado,
a passarela, “não é usada pelos pedestres”.
E não é usada por requerer de
seu usuário um esforço extra de subida e descida que não deveria ser exigido de
quem está sendo prejudicado pelo fluxo de veículos, vilão da estória. Quem
deveria subir seria a máquina que existe para servir ao homem e não o inverso.
Além de tudo vejo alguns
exemplos que fica evidente não haver necessidade e ter sido investido grandes
somas por mera politicagem, como é o caso da passarela em frente a UFAL. Não consigo
entender a necessidade de uma passarela quando embaixo dela existe um semáforo
que serviria tranquilamente para atender também aos pedestres.
A solução definitiva e correta
seria uma passagem de nível disponibilizando ao pedestre transpor as vias sem
esforço de subidas e alongamento de percurso. Uma simples passagem com não mais
que metro e meio de largura e dois e vinte de altura seria mais que necessário
atendendo às necessidades de todos. O custo seria mais alto, dizem alguns, mas
os benefícios enormes, digo eu.
O que impede que soluções
práticas e eficientes sejam tomadas? Resposta que foge ao alcance da minha
inteligência. Para obtê-la pergunte-se aos renans da vida que as buscam
simplesmente para aparecer.
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