FRASE DA SEMANA

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".

(Fernando Pessoa)

terça-feira, 3 de setembro de 2013

DEVANEANDO





Quebra-molas ou passarela?

Ao ouvir a CBN Notícias local, comandada pelo jornalista Carlos Miranda, foi reavivada em mim uma grande dúvida: quebra-molas, redutor eletrônico de velocidade ou passarela?
Miranda, de forma muito bem colocada, demonstrou os contras das duas alternativas primeiras. Uma delas tem como principal ponto negativo a falta de segurança que causa aos condutores que têm, a qualquer hora, que reduzir a velocidade para não quebrar seus veículos ficando a mercê da possibilidade de assaltos; a outra não passa de um mero caça niqueis dos órgãos públicos e não resolvem, pois o motorista inconsequente não dá importância para o bolso e passa por ela de qualquer forma; aquela solução apontada como solução, como bem disse o secretário de Infraestrutura do Estado, a passarela, “não é usada pelos pedestres”.
E não é usada por requerer de seu usuário um esforço extra de subida e descida que não deveria ser exigido de quem está sendo prejudicado pelo fluxo de veículos, vilão da estória. Quem deveria subir seria a máquina que existe para servir ao homem e não o inverso.
Além de tudo vejo alguns exemplos que fica evidente não haver necessidade e ter sido investido grandes somas por mera politicagem, como é o caso da passarela em frente a UFAL. Não consigo entender a necessidade de uma passarela quando embaixo dela existe um semáforo que serviria tranquilamente para atender também aos pedestres.
A solução definitiva e correta seria uma passagem de nível disponibilizando ao pedestre transpor as vias sem esforço de subidas e alongamento de percurso. Uma simples passagem com não mais que metro e meio de largura e dois e vinte de altura seria mais que necessário atendendo às necessidades de todos. O custo seria mais alto, dizem alguns, mas os benefícios enormes, digo eu.
O que impede que soluções práticas e eficientes sejam tomadas? Resposta que foge ao alcance da minha inteligência. Para obtê-la pergunte-se aos renans da vida que as buscam simplesmente para aparecer.

Paulo Placido

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