Pau que nasce torto...
Pau que nasce torto morre torto. Em verdade o provérbio pode não se aplicar diretamente ao momento que estamos vivenciando em Marechal, mas nos dá indícios do que o futuro poderá nos proporcionar. Certamente o futuro poderá nos reservar algo não muito promissor, caso o deodorense não esteja atento para o que está acontecendo.
Senão vejamos: passamos dois anos e meio de negligências, de marasmo, de total apatia na prestação de serviços públicos, para não usar outros adjetivos possivelmente mais adequados. Obras nem pensar. Além do mais, o povo vem sendo massacrado, desdenhado e relegado a um plano inferior. Os deodorenses vêm sendo espezinhados por pessoas que nenhum compromisso demonstram ter com a primeira capital do Estado. O desrespeito no trato com o funcionalismo é outra característica marcante, entre as irregularidades que vem sendo aventadas, mas não investigadas.
Mas eis que de repente, não mais que de repente, a coisa parece mudar. O chefe do poder executivo passa a frequentar até aniversários de bonecas e distribuir risos e afagos a toda população. As obras começam aparecer e as inaugurações registram suas precipitadas conclusões. Curiosamente essa mudança coincide com a proximidade de uma campanha eleitoral onde o prefeito tem a oportunidade de disputar a reeleição. Para ter alguma chance, entretanto, ele precisa reverter sua impopularidade, hoje altíssima, e reconquistar a simpatia do eleitorado. Mesmo apostando na tão propalada compra de votos na qual, segundo seu grupo afirma ser o deodorense altamente adepto, ele precisa que sua imagem seja revista pela população.
Diante desta reversão de atitudes fica uma inocente perguntinha: será que de posse de um segundo mandato, sem possibilidade de renovação, seu modo de agir e de tratar a população nativa não retomará a característica de sua personalidade amplamente demonstrada até agora? A sabedoria popular diz que “pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto”. Eu complementaria com outra máxima: “pode-se enganar a todos por uma semana, alguns por meses, poucos por anos, mas é impossível se enganar a todos por toda vida”.
Paulo Alencar
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