Tudo passa
Lembro
que no primeiro mandato de Matheus, enquanto pleiteava a prefeitura de Marechal
Deodoro, falou-se que ele não tinha a menor afinidade com o município e,
principalmente com o seu povo. Mas este mesmo povo, enfeitiçado pelo homem da
TV, o elegeu e sentiu três anos só chupando os dedos e vendo navios.
Com a
aproximação das novas eleições e desejando mais outro período de mordomias e
tetas fartas, o Cris, que vinha segurando algumas obras, inclusive algumas negociadas
pela administração anterior, passou a executá-las “a toque de caixa” para que aparecessem
nos palanques da campanha.
O
povão e o povinho se enganaram mais uma vez. “O home tá trabaiando” – diziam. E
sai a urbanização da orla com um custo quase três vezes acima do que deveria,
mas “a cara da cidade mudou”. Junto às obras vieram as festas, comemorações e “valorização”
do nativo deodorense.
Passada
a eleição e garantida a reeleição, tudo volta ao que era antes. Hoje o povão e
o povinho choramingam, reclamam e sofrem pela total estagnação do serviço
público. Os índices alarmantes colocam a educação, a saúde e a (in) segurança pública
em evidência. E não foi por falta de aviso.
O exemplo
mais recente da indiferença dos que fazem a prefeitura de MD foi o contraste entre
o dia das mães de um ano atrás, nas vésperas da eleição, comemorado pelo galã
da TV junto as mães prêmios, shows “e tudo mais que uma eleição podia dar e
comprar” com o recente. Hoje as mães foram esquecidas pelo simples fato de não
serem úteis como em um ano eleitoral. Mas a credulidade dos deodorenses, e das
mães, acabará aceitando as vacas magras e até tendo peninha das dificuldades do
poder público. E tudo isso vai passar e logo teremos nova eleição e mais onças
e mais garoupas estarão circulando e passando das mãos dos candidatos para as dos
inocentes eleitores fazendo a alegria do deodorense.
Paulo
Alencar
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