OPINIÃO
A dificuldade
que os deodorenses encontram para ter alguma informação dos poderes
constituídos no município, é inacreditável, tanto no poder Executivo como no
Legislativo, apesar de leis federal determinar o máximo de TRANSPARÊNCIA nas
ações públicas, principalmente no emprego dos recursos públicos, mais nada
adianta, continua a "caixa preta" em ambos os poderes. Só se consegue
alguma informação através do Ministério Público, como é o caso agora em
referência aos recursos do FUNDEB. Funciona da seguinte maneira: a Prefeitura
não encaminha a documentação contábil para a Câmara, nos prazos que a lei
determina, balancetes e relatórios financeiros, os vereadores ficam
impossibilitados de realizarem a análise técnica para aprová-los ou não, os
Portais da Transparência não foram implantados em nenhum dos Poderes e a
sociedade continua às cegas na questão das informações no campo financeiro. O
que faz o TCE, o Ministério Público, para fazer com que se cumpra a Lei e aí
possamos fazer o CONTROLE SOCIAL, tão recomendado pelo governo Federal.
Paulino Lopes
Obscuridade na Orla
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Orla Lagunar à noite |
A falta de
iluminação da orla lagunar de Marechal Deodoro tem sido motivo de inúmeras
reclamações dos deodorenses. O fato é estranhíssimo haja visto que o município
tem uma das mais caras taxas de iluminação pública do estado não justificando
sobremodo que seja deficiente. Além das pessoas temerem praticar caminhadas
pela possibilidade de assaltos, os atletas do Futevôlei devem adiar uma
competição marcada para esta semana pela falta de condições. As autoridades
precisam resolver a situação restabelecendo as condições de iluminação
necessárias.
Mais obscuridade
As decisões do
judiciário, em determinadas situações, são envolvidas em muita obscuridade a ponto
dos reles mortais não alcançarem o âmago da questão. Nesta terça-feira, 24 de
março de 2015, foi retirado da pauta do Tribunal de Justiça do Estado de
Alagoas o julgamento da denúncia feita pelo Ministério Público Estadual, contra
o atual prefeito de Marechal Deodoro, Cristiano Matheus da Silva e Souza.
Até aí tudo bem, não fosse o motivo que levou a decisão de adiar o julgamento:
o advogado de Matheus, Fábio Ferrario, por pretender sustentar oralmente a
defesa do réu e não poder estar presente à sessão plena por compromissos
anteriormente firmados, justifica seu pedido de adiamento. Pelo que se sabe, as
marcações das audiências são feitas com bastante antecedência e aí fica a
pergunta: - o outro compromisso seria tão mais importante que não poderia ter
sido o escolhido para adiamento?
Texto atual
Um país
politicamente tenso. Parlamentares divididos entre o apoio incondicional e a
revolta latente contra um governo que muitos consideram populista, corrupto,
espúrio e incapaz de manter as conquistas recentes da nação. Um governante que
perde popularidade entre os mais pobres, enquanto é sustentado pelos mais ricos
que dele dependem. Uma população volúvel, cuja opinião flutua ao sabor do
discurso do orador mais sedutor. Uma liderança despótica, desgastada e isolada
no quinto ano de governo, contra quem mesmo antigos apoiadores incondicionais
já conspiram nos bastidores. Uma personalidade que ouve apenas bajuladores, não
tolera má notícia nem contestação, mas ainda resiste, em nome da República, a
ceder à última tentação autoritária. Evidente de que país se trata, certo?
Evidente. Trata-se de Roma, março de 44 a.C., últimos dias do governo de Júlio
César, retratados numa das maiores obras jamais escritas sobre política em
todos os tempos: Júlio César, de William Shakespeare.
Retração
Um cenário mais pessimista do que o esperado pelos economistas e
instituições financeiras foi revelado pelo pelo diretor Paulo Francini
(Pesquisas e Estudos Econômicos) em estudo inédito da Fiesp que prevê uma
retração de 1,7% da economia brasileira neste ano. A expectativa anterior
apontava uma queda de 0,83% em 2015.
No governo, os técnicos estimam encolhimento da economia entre
0,5% e 1%. E a indústria, segundo a Fiesp, sofrerá o maior tombo em 2015, com
uma retração prevista de 4,5%.
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