FRASE DA SEMANA

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".

(Fernando Pessoa)

terça-feira, 24 de março de 2015

FATOS&FUTRYKAS

OPINIÃO
 
A dificuldade que os deodorenses encontram para ter alguma informação dos poderes constituídos no município, é inacreditável, tanto no poder Executivo como no Legislativo, apesar de leis federal determinar o máximo de TRANSPARÊNCIA nas ações públicas, principalmente no emprego dos recursos públicos, mais nada adianta, continua a "caixa preta" em ambos os poderes. Só se consegue alguma informação através do Ministério Público, como é o caso agora em referência aos recursos do FUNDEB. Funciona da seguinte maneira: a Prefeitura não encaminha a documentação contábil para a Câmara, nos prazos que a lei determina, balancetes e relatórios financeiros, os vereadores ficam impossibilitados de realizarem a análise técnica para aprová-los ou não, os Portais da Transparência não foram implantados em nenhum dos Poderes e a sociedade continua às cegas na questão das informações no campo financeiro. O que faz o TCE, o Ministério Público, para fazer com que se cumpra a Lei e aí possamos fazer o CONTROLE SOCIAL, tão recomendado pelo governo Federal.

Paulino Lopes

  Obscuridade na Orla

   
Orla Lagunar à noite
A falta de iluminação da orla lagunar de Marechal Deodoro tem sido motivo de inúmeras reclamações dos deodorenses. O fato é estranhíssimo haja visto que o município tem uma das mais caras taxas de iluminação pública do estado não justificando sobremodo que seja deficiente. Além das pessoas temerem praticar caminhadas pela possibilidade de assaltos, os atletas do Futevôlei devem adiar uma competição marcada para esta semana pela falta de condições. As autoridades precisam resolver a situação restabelecendo as condições de iluminação necessárias.


 Mais obscuridade

 As decisões do judiciário, em determinadas situações, são envolvidas em muita obscuridade a ponto dos reles mortais não alcançarem o âmago da questão. Nesta terça-feira, 24 de março de 2015, foi retirado da pauta do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas o julgamento da denúncia feita pelo Ministério Público Estadual, contra o atual prefeito de Marechal Deodoro, Cristiano Matheus da Silva e Souza.  Até aí tudo bem, não fosse o motivo que levou a decisão de adiar o julgamento: o advogado de Matheus, Fábio Ferrario, por pretender sustentar oralmente a defesa do réu e não poder estar presente à sessão plena por compromissos anteriormente firmados, justifica seu pedido de adiamento. Pelo que se sabe, as marcações das audiências são feitas com bastante antecedência e aí fica a pergunta: - o outro compromisso seria tão mais importante que não poderia ter sido o escolhido para adiamento?

 Texto atual

  Um país politicamente tenso. Parlamentares divididos entre o apoio incondicional e a revolta latente contra um governo que muitos consideram populista, corrupto, espúrio e incapaz de manter as conquistas recentes da nação. Um governante que perde popularidade entre os mais pobres, enquanto é sustentado pelos mais ricos que dele dependem. Uma população volúvel, cuja opinião flutua ao sabor do discurso do orador mais sedutor. Uma liderança despótica, desgastada e isolada no quinto ano de governo, contra quem mesmo antigos apoiadores incondicionais já conspiram nos bastidores. Uma personalidade que ouve apenas bajuladores, não tolera má notícia nem contestação, mas ainda resiste, em nome da República, a ceder à última tentação autoritária. Evidente de que país se trata, certo? Evidente. Trata-se de Roma, março de 44 a.C., últimos dias do governo de Júlio César, retratados numa das maiores obras jamais escritas sobre política em todos os tempos: Júlio César, de William Shakespeare.

  Retração

   Um cenário mais pessimista do que o esperado pelos economistas e instituições financeiras foi revelado pelo pelo diretor Paulo Francini (Pesquisas e Estudos Econômicos) em estudo inédito da Fiesp que prevê uma retração de 1,7% da economia brasileira neste ano. A expectativa anterior apontava uma queda de 0,83% em 2015.
    No governo, os técnicos estimam encolhimento da economia entre 0,5% e 1%. E a indústria, segundo a Fiesp, sofrerá o maior tombo em 2015, com uma retração prevista de 4,5%.

Nenhum comentário:

Postar um comentário