Projeto
Ideológico
O
projeto ideológico de poder da petralhada, que descobriu na corrupção uma fonte
de viabilização do domínio sobre a classe mais pobre, arrasou com a Petrobras. Descobriram
que para dominar o proletariado não necessariamente se faz necessário pertencer
à burguesia, basta ter poder, e o poder de compra, inclusive das consciências é
o mais eficaz. Só que arrasando com o ícone de poder para o povo brasileiro, os
bolsistas já começaram a sentir os efeitos negativos no seu cotidiano.
Recuperá-lo é difícil principalmente se frutificarem as dezenas de ações
judiciais movidas por investidores nos Estados Unidos. Para piorar a situação,
com a baixa cotação do barril de petróleo o sonho do pré-sal parece se tornar
inviável e assim já surge a ideia, ainda que remota, da venda do controle da
companhia como taboa de salvação. E, segundo falam por aí, vem mais rebordosas com
as mazelas do BNDES.
Saúde
Pelo
que se sabe a saúde pública no Brasil parece estar um caos, mas não para todos
os brasileiros. Imagine se essa situação atinge senadores, ex-senadores,
suplentes que assumiram o cargo sem nenhum voto ganho, tampouco seus cônjuges e
dependentes. Jamais! E para que isso seja possível, só é necessário que estes
políticos tenham exercido o cargo ininterruptamente por 180 dias. Contribuir
para ter direito ao plano de saúde mais cobiçado do país, nem se fala. “A
assistência à saúde do Senado Federal é vitalícia e abrange atendimento
médico-hospitalar; médico-ambulatorial; assistência domiciliar de emergência,
urgência, traslado terrestre ou aéreo; odontológico ou psicoterápico, inclusive
no exterior” (G1). Tudo isso sem nenhum gasto por parte dos beneficiados. Segundo
o Jornal gaúcho Zero Hora, “com custo zero para os senadores e bancado pelo
contribuinte, o plano de saúde do Senado inclui até implantação de próteses
dentárias de ouro e beneficia também quem perdeu o mandato por quebra de
decoro, como é o caso de Demóstenes Torres (GO), ou por suspeita de desvios de
dinheiro público, no caso de Expedito Júnior (PSDB-RO)”.
Eficiente
Administração
Pelo
que a população comenta (nas ruas, no principal site de notícias e redes
sociais), nos últimos seis anos Marechal vem vivendo no mais amplo e irrestrito
abandono. A possibilidade de falta de recursos está muito longe da verdade. O
Economista e ex-vereador Paulino Lopes vem demonstrando em seus comentários, já
que não existe transparência (mais uma lei que não é cumprida), que os recursos
chegam a Marechal “a rodo”. Muito embora hoje as contas estejam bloqueadas por
falta de responsabilidade administrativa, para não usar termos duros e mais
adequados, ainda sobra muita grana para as atividades essenciais, que estão
liberadas. Os que quiserem saber maiores detalhes procurem os vereadores que
deveriam lhe representar para as devidas explicações. Afinal eles são pagos, e muito
bem pagos, para servirem ao povo e não aos seus próprios interesses.
Muita
farinha para pouco pirão
A
interminável Reforma do Adro do Convento e da praça Pedro Paulino, que já despenderam
fábulas de recursos federais. Para tão pouca obra foram necessários mais
recursos financeiros, agora da arrecadação própria do município a título de
"Contrapartida". Se já estava cara, segundo Paulino Lopes, atualmente
vai à casa dos 2 milhões e 970 mil reais. Ainda segundo o ex-vereador, é estranho
que nenhuma Instituição fiscalize a aplicação dessa dinheirama. Esperar pela Câmara
Municipal e Tribunal de Contas é tempo perdido, mesmo que faça parte de suas
atribuições.
Não
adiantam chorumelas, pois quando se tinha uma contrapartida inicial na ordem de
R$ 87.000,00, hoje já alcançou o valor de R$ 1.052.693.75. Será que o dinheiro
existe?
Direitos
desrespeitados
“Ou os
funcionários EFETIVOS se unem através de suas representações ou nunca vão ter
seus direitos respeitados por essa administração que só trabalha contra aos
seus interesses.” Com a união do funcionalismo em torno de objetivos comuns e
justos, pressionando para o diálogo com os gestores, cobrando os direitos que
lhes estão sendo negado pode-se chegar a um bom termo. Caso contrário, sugere o
ex-vereador Paulino – “promovam a paralisação dos serviços, promovam greves,
denunciem ao Ministério Público, tudo isso observando os princípios legais e
sem esquecer de buscar o apoio da sociedade onde todos estão inseridos e
divulgar para a imprensa estadual. Afinal os funcionários públicos efetivos são
massacrados por essa administração, onde não recebem reajustes dos vencimentos há
7 anos, têm péssimas condições de trabalho e lhes faltam qualificação e
treinamento, não obedecendo o que determinam as normas legais que diz que os
vencimentos têm que ser reajustados pelo menos uma vez ao ano.”
Leis
obscuras
No
apagar das luzes de 2014, a Câmara, a serviço do gestor municipal, aprova uma
lei obscura criando cargos em comissão - AT-l com valor de 12 mil reais, o
dobro do valor do maior cargo em comissão CC-5, existente na administração.
Para essa aberração não existe a LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, não existe
estudo de impacto financeiro e afronta a todos os parâmetros legais que regula
a matéria. Portanto – conclui Paulino - não podemos deixar que o elefante passe
pelo fundo da agulha, o gestor tem é que pagar o que é de direito aos
professores e demais funcionários.
Exemplo
de atuação
O Vereador
Jorge Mello vem se destacando por suas atitudes no exercício de suas funções
parlamentares. A constatação e o reconhecimento vem sendo expostos nas redes
sociais e no mural de recados do site Real Deodorense. “Parabéns pela sua
atitude e seu desempenho em defesa da população deodorense” - dizem uns que
complementam – “se a oposição agisse feito você seria ótimo... de todos
vereadores de Marechal Deodoro você é o único que representa o povo de verdade
pois os outros nada fazem...”. Na realidade pouco se percebe do plantel da
Câmara deodorense, segundo os comentários de botequins, acrescentando que a
população está de olho e que não vai adiantar muito as onças e garoupas que o
eleitor diz que vai receber e não vai votar.
Concertos
para Juventude
Os sons
em volume elevado são danosos à saúde humana e de animais. A Organização
Mundial de Saúde (OMS) considera que o início do estresse auditivo se dá sob
exposições de 55 decibéis e que acima de 85 começa a ser danificado o mecanismo
que permite a audição. A consciência desses limites aliada a preocupação com a
saúde deveria ser suficiente para que certos desavisados excedam esses limites.
Mas como o ser humano normalmente não se valoriza e muito menos respeita a seu
semelhante a NBR 10.151 dispõe sobre à avaliação do ruído em áreas habitadas,
visando o conforto da comunidade com apoio à normatização dos concertos
públicos, em especial os que são realizados em áreas residenciais.
Em
Marechal, como não poderia ser diferente, a desobediência ás normas e ao bem
estar da população tem levado algumas pessoas a, mais uma vez, cobrar das
autoridades competentes, Secretaria de Meio Ambiente e Promotoria Pública,
providências para os abusos de som alto nos finais de semana na orla lagoar. “É um absurdo não se ter
direito de descansar em paz e nem assistir tevê por causa de som alto nos
carros. Doutora, dê um basta nesses sons de carro que isso está virando bagunça.”
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