Juscelino, Vai e Vem
O vereador por Marechal Deodoro, Juscelino Vicente da
Silva, que andou na Polícia Federal para esclarecer o ocorrido numa filmagem
coberta por mantos da ingerência, vem pulando de galho em galho, conforme a conveniência
do momento. Já foi opositor ferrenho, passando a andar de braços dados com o prefeito
Cristiano Matheus pelos motivos talvez esclarecidos no filminho que anda na PF,
e em outras oportunidades voltou a ser oposição.
Na maioria das oportunidades, segundo os comentários nos
corredores da casa legislativa deodorense, permanece apático. Em outras ora
defende, ora denuncia o prefeito Matheus e sua administração. Em ambas as situações
nada foi apurado e muito menos resolvido.
Agora o vereador Juscelino, convida a comunidade
deodorense e mídia alagoana a se fazerem presentes na Câmara Municipal de
Marechal Deodoro no dia 06 de março próximo justificando ser a oportunidade em
que apresentará projetos que darão uma guinada na vida da população da primeira
capital do Estado das Alagoas. É pagar para ver.
Ausência
Não foi motivo de alarde ou espanto a ausência de quase
totalidade dos representantes do povo na primeira sessão após o recesso
parlamentar a que eles têm direito, conforme a Constituição. Na última
sexta-feira a Câmara Municipal de Marechal Deodoro só contou com a presença dos
vereadores Jorge Mello e Júnior Lopes. Os onze restantes não deram as caras na
plenária ensejando o cancelamento do evento por falta de quórum. O ex-vereador
e pai do atual André Bocão, Petrúcio Soares, justificou que ele, André, estava
em seu gabinete e assinou a lista de presença, o que para a população não representa
o cumprimento com sua obrigação, já que é na plenária que está o povo ávido por
ações concretas.
Lembrete
“O Regimento Interno da Câmara em seu ARTIGO 68, diz: ao
VEREADOR que não comparecer às sessões plenárias, ou às reuniões das Comissões
Permanentes, salvo motivo justo, será atribuída falta e terá descontado 10%
(dez por cento) do subsídio por cada ausência, sendo o produto do desconto
doado a Instituição de Caridade do município, legalmente habilitada.”
Infelizmente não se cumpre o que determina o Regimento Interno da casa e a
incidência de falta é uma constante dos Srs. Vereadores e nada acontece.
Paulino Lopes
Esgoto a céu aberto
Foto Realdeodorense |
Marechal Deodoro, pelas constantes evidências de esgotos
lançados “in natura” nas ruas e na Laguna Manguaba, já pode ser considerado uma
verdadeira fossa. Agora os moradores da Rua do Sumaúma no Bairro do Barro
Vermelho denunciam mais um caso existente há bastante tempo naquela região.
Apesar das reclamações aos setores que deveriam ser competentes para resolver
problemas desta ordem nada foi feito. Não precisa procurar muito, pois nas
áreas mais carentes o fato é comum.
Os moradores da região temem pela saúde de seus filhos e
pedem providências urgentes.
Transparência
O convênio de número 774908 (SIAFI) que trata da Reforma
do Adro do Convento e da praça Pedro Paulino, recebeu mais recursos financeiros
da arrecadação própria do município a título de "Contra Partida". Uma
obra que já tinha um custo elevado, agora atingiu o patamar de R$ 2.969.693,75,
sendo R$ 1.917.000,00 Recursos Federal, e R$ 1.052.693,75 como Contra
Partida/Recursos Próprios.
O estranho é que aparentemente nenhuma Instituição
fiscaliza a aplicação desses recursos e muito menos a Câmara Municipal, que tem
como obrigação fiscalizar o emprego do dinheiro público.
Apesar do gestor sempre está expondo que a prefeitura está
em crise, mais a prática demonstra outra coisa. Para que a população tenha uma
ideia, a contrapartida desta obra (recurso da administração municipal) era de
R$ 87.000,00, inicialmente, hoje já alcançou o valor de R$ 1.052.693.75, então
o dinheiro existe. Todos sabem que Marechal Deodoro é a terceira arrecadação do
estado, mas o grau de desenvolvimento da sociedade e do município é um dos
piores, deixando muito a desejar. Nossos indicadores sócios-econômicos estão
muito longe do aceitável.
E para os cargos de R$ 12.000,00 irão algum deodorense? E
os secretários de segunda categoria estão satisfeitos? Acho que não.
Paulino Lopes
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