O Caótico Trânsito
A cada dia parece que
desaprendo o que me ensinaram! Ou seriam novas as teorias que, de tão elevadas,
não consigo alcançá-las?
Criar corredores de ônibus na Fernandes Lima como solução para o caótico trânsito me parece "conversa para inglês ver". A faixa exclusiva será tirada das exíguas faixas para os demais veículos que crescem assustadoramente nas vias da nossa capital... e aí? Onde irá trafegar o restante dos veículos se lhe retiram uma das três faixas existentes?
Criar corredores de ônibus na Fernandes Lima como solução para o caótico trânsito me parece "conversa para inglês ver". A faixa exclusiva será tirada das exíguas faixas para os demais veículos que crescem assustadoramente nas vias da nossa capital... e aí? Onde irá trafegar o restante dos veículos se lhe retiram uma das três faixas existentes?
A solução seria mesmo oferecer
transporte de massa mais confortável, rápido e com maior capacidade. Até com os
ônibus, desde que fossem eficientes e confortáveis, a população tenderia a
deixar o carrão em casa e ir ao trabalho de busão.
COM LINHAS QUE ATENDESSEM
MELHOR E FOSSEM MAIS DIRETAS SEM OS TURS QUILOMÉTRICOS QUE SÃO IMPOSTOS HOJE E
EM VEÍCULOS COM AR E MAIS AMPLOS, MESMO COM O PREÇO DA PASSAGEM DIFERENCIADO
TERIA CERTAMENTE A ACEITAÇÃO DE UMA GRANDE FAIXA DA POPULAÇÃO.
Outra solução seria a
realização de estudos acurados para eliminar alguns semáforos que, salvo melhor
interpretação, é um dos grandes entraves para que o fluxo de veículos flua mais
rápido.
Paulo Placido
O Transporte
sobre Trilhos
País desenvolvido e rico não é aquele em que os pobres têm e
andam em seus próprios carros. Mas sim aquele em que os ricos andam de
transporte público. O transporte de massa é basicamente transporte sobre
trilhos ou transporte hidroviário.
Corredores expressos de ônibus só atenuam de fato o problema se
funcionarem e oferecerem um serviço muito semelhante ao dos metrôs. Isto é,
devem se inspirar no modelo de Curitiba (implantado por Jaime Lerner), aquilo que
hoje em dia chamam de Bus Rapid Transit ou BRT.
Contudo, não se enganem! Mesmo Jaime Lerner não tinha a pretensão de implantar esse sistema de transporte como um substituto do metrô, mas como um "quebra-galho", até o metrô se tornar, naquela cidade, economicamente viável devido ao alto custo inicial do transporte ferroviário (e metroviário). Tanto que se referia aos corredores de ônibus e suas paradas ou melhor verdadeiras miniestações como um pré-metrô.
Contudo, não se enganem! Mesmo Jaime Lerner não tinha a pretensão de implantar esse sistema de transporte como um substituto do metrô, mas como um "quebra-galho", até o metrô se tornar, naquela cidade, economicamente viável devido ao alto custo inicial do transporte ferroviário (e metroviário). Tanto que se referia aos corredores de ônibus e suas paradas ou melhor verdadeiras miniestações como um pré-metrô.
Mas no Brasil, a maioria (se não a totalidade) dos prefeitos e
até governadores têm rabo preso com a máfia das empresas de ônibus (que
financiam grande parte de suas campanhas). Logo as “soluções” de transporte de
massa (de massa ou apenas transportes coletivos “melhorados”) acabam sempre
seguindo um modelo que mais facilmente se adaptam ao modelo de negócio desses
mafiosos, errrr isto é,
“empresários”... Gente rica, poderosa, mas estúpida, preguiçosa, covarde e,
sobretudo corrupta!
Se ao menos deixassem de se considerar e/ou se autodenominar
proprietários/gestores de empresas de ônibus, mudassem em suas cabecinhas duras
o paradigma para pensar o seu negócio como o de
empresários de transportes urbanos ou metropolitanos (de massa), ou ainda
empresários do ramo de mobilidade urbana, termo chique que estende o conceito
daquilo que até "ontem" era chamado de transporte urbano de massa (e
coletivos), poderiam ir além dos ônibus e passar a atuar em outras modalidades
de transporte (mesmo que se associando a grupos maiores e/ou mais experientes
em outras modalidades como, por exemplo, o metrô)
Marcelo Germano Alencar
;-)
ResponderExcluirRelendo o q escrevi, penso q teria algumas pequenas revisões gramaticais a fazer, e algo mais a acrescentar sobre o transporte urbano.
Enquanto no Brasil insistem em BRTs e outros quebra-galhos, países realmente desenvolvidos investem em VLTs (Veículos Leves sobre Trilho, isto é, os bons e "velhos" bondes), metrô, trens e tudo o mais q ande sobre trilhos, além do transporte hidroviário. Tanto pra grandes volumes de gente qto de cargas...
A única diferença é q no transporte de gente, lá fora estes costumam ser tratados como seres humanos (ao menos em países civilizados), e não como gado (como geralmente acontece no Brasil).Somos apenas gado! Isso qdo não somos tratados como uma carga qualquer q não exijam grandes cuidados (tipo: tijolos, aço, grãos, etc)...