Lewandowski
fez o ex-diretor do BB, Henrique Pizzolato, de boi de piranha, para
deixar o incrível João Paulo Cunha atravessar o Rio da Impunidade.
Hoje tem festa em Osasco. O
incrível deputado João Paulo Cunha, candidato do PT a prefeito da
cidade, vai abrir umas garrafas de champanhe pelo voto do ministro
Lewandowiski por sua absolvição. Afinal, o revisor do processo do
mensalão se convenceu, pela “verdade processual”, de que a esposa do
deputado foi pegar 50 mil reais na boca do caixa do Banco Rural para
pagar “pesquisas eleitorais”. Então, tudo bem! Além disso, a acusação
não “logrou êxito” em convencer Lewandowski de que houve subcontratações
demais sem licitação numa prestação de serviços. Afinal, a Procuradoria
falou em 99% do total, mas depois retificou para “apenas” 88%.
E assim segue o este
extraordinário julgamento: uma noite os réus comemoram; na outra, quem
sabe? Teremos, na próxima sessão, a réplica do ministro relator, Joaquim
Barbosa, e talvez o início dos votos dos demais ministros. Parece que
Lewandowski fez o ex-diretor do BB, Henrique Pizzolato, de boi de
piranha, para deixar o incrível João Paulo Cunha atravessar o Rio da
Impunidade. Hoje tem festa em Osasco, mas ainda tem água para ser
atravessada nesse rio. Cuidado, deputado, para não se afogar antes no
champanhe!
* Este texto foi publicado no dia 23 de agosto no blog De Olho no Mensalão.
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