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O ATUALIDADES DE AGOSTO

AULA DE DIREITO

O novo professor de "Introdução ao Direito" entrou na sala, e logo perguntou o nome de um aluno:

- Chamo-me Juan, senhor.

- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o professor. 

Juan estava desconcertado, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.

Todos, mesmo assustados e indignados, nada disseram. 

- Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...

Assustados, os alunos começaram a responder:

- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.

- Não! - respondia o professor.

- Para cumpri-las.
- Não!

- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!!

- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota. 

- Até que enfim! É isso... para que haja justiça.

E agora, para que serve a justiça?

- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Para diferenciar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...

E o professor falou:

- Ok, não está mal porém... respondam a esta pergunta:

agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?

Todos calados, ninguém respondia e o professor insistiu:

- Quero uma resposta decidida e unânime!

- Não!! - respondemos todos a uma só voz.

- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?

- Sim!!!
- E por que ninguém fez nada a respeito?

Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para pratica-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos! 

- Chamou o Juan de volta e concluiu:  
Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.

Autor desconhecido

Lewandowski fez o ex-diretor do BB, Henrique Pizzolato, de boi de piranha, para deixar o incrível João Paulo Cunha atravessar o Rio da Impunidade.

Hoje tem festa em Osasco. O incrível deputado João Paulo Cunha, candidato do PT a prefeito da cidade, vai abrir umas garrafas de champanhe pelo voto do ministro Lewandowiski por sua absolvição. Afinal, o revisor do processo do mensalão se convenceu, pela “verdade processual”, de que a esposa do deputado foi pegar 50 mil reais na boca do caixa do Banco Rural para pagar “pesquisas eleitorais”. Então, tudo bem! Além disso, a acusação não “logrou êxito” em convencer Lewandowski de que houve subcontratações demais sem licitação numa prestação de serviços. Afinal, a Procuradoria falou em 99% do total, mas depois retificou para “apenas” 88%.

E assim segue o este extraordinário julgamento: uma noite os réus comemoram; na outra, quem sabe? Teremos, na próxima sessão, a réplica do ministro relator, Joaquim Barbosa, e talvez o início dos votos dos demais ministros. Parece que Lewandowski fez o ex-diretor do BB, Henrique Pizzolato, de boi de piranha, para deixar o incrível João Paulo Cunha atravessar o Rio da Impunidade. Hoje tem festa em Osasco, mas ainda tem água para ser atravessada nesse rio. Cuidado, deputado, para não se afogar antes no champanhe!

* Este texto foi publicado no dia 23 de agosto no blog De Olho no Mensalão.

REFLEXÕES

Como uma folha

Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, ficava com raiva na menor provocação.

Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.

Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, me entregou uma folha de papel lisa e me disse:

- amasse-a!

Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.

- Agora - voltou a dizer-me - deixe-a como estava antes.

É óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel ficou cheio de pregas.

Então, disse-me o professor:

- O coração das pessoas é como esse papel... a impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.

Assim, aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente.

Quando sinto vontade de estourar, lembro da folha de papel amassada.

Autor desconhecido 

SERÁ QUE ALGUNS POLÍTICOS TERIAM A SENSIBILIDADE DE RECONHECER ISSO?

EDUCAÇÃO NA UTI

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). Entre as escolas municipais de MD que tiveram o melhor desempenho apenas duas se destacam: a Gov. Luiz Cavalcante (4.2) e Manoel Messias (5.3). Com uma média de 2.0 do Ideb em 2011 no município, caindo 17% em relação aos anos anteriores. A meta seria de 2.9. Infelizmente encontramos algumas escolas com um desempenho muito baixo. As piores foram a Joviniano Rodas (1,7), Petronila de Gouveia (1,8), Adelina de Carvalho Melo (1,8) e Edval Lemos (1,8).

Algo precisa ser feito para mudar este quadro. A presidente Dilma Rousseff afirmou em seu programa semanal de rádio, o ‘Café com a Presidenta’, que dobrará o número de escolas da rede pública que funcionarão em tempo integral até o fim deste ano, medida prevista dentro do programa Mais Educação. A ideia é que o funcionamento em tempo integral se faça com “atividades orientadas, que vão desde o acompanhamento das tarefas escolares até a prática de esportes, aulas de artes e informática”. Este é modelo encontrado para obtenção de resultados satisfatórios, inclusive como medida complementar para o combate às drogas.

Com a desculpa de atingir a meta do MEC com a implantação de Escolas de Tempo Integral, cujas orientações e sugestões práticas subsidiam gestores e professores para o planejamento, a organização e a avaliação em Marechal Deodoro , o PREFEITO MATHEUS quer engabelar mais uma vez o seu povo simples e ordeiro. Às vésperas da eleição ele está armando criar no "alojamento da Odebrecht" para os alunos da extensão do Maria de Araújo Lobo, uma versão da ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL. Curiosamente e tardiamente, está previsto para se dar no dia 03 de setembro (a quase um mês da eleição) numa jogada nitidamente eleitoreira e depois que Junior lança a ETI como prioridade em seu plano de governo. A preocupação é que um programa de tamanha importância seja gerenciado “a toque de caixa” sem aparentemente ter pessoal preparado e especializado para tal.

CARTA ABERTA AO POVO DE MARECHAL DEODORO

 Meus amigos e minhas amigas.
Todos vocês me conhecem, sou Dr. Petrúcio -FIFI - romeiro do meu padrinho Cícero, médico há 37 anos e há 24 anos na política, sempre dedicado a atender o povo de Marechal Deodoro.

É nisso que tenho focado minhas decisões e por isso aceitei, há quatro anos, o convite para ser vice-prefeito da nossa cidade. Havia um projeto que avaliei, naquele momento, que seria o melhor para minha terra.

Porém, esse projeto não avançou, apesar da nossa persistência dentro da prefeitura. Gosto de cumprir com minhas promessas. No entanto, por não participar de maracutaias políticas, fiquei isolado na prefeitura. Essa administração que esta aí, que enche os olhos da população com a obra da orla, construída com recursos do governo federal, não construiu uma escola sequer, não fez a escola em tempo integral, como havia sido prometido; não construiu creches, e não investiu no social.

A população sofre diariamente e tem que recorrer aos serviços de saúde de Maceió, porque não temos um centro cirúrgico nem equipamentos de Raio-X. Como médico, sou procurado diariamente pelo meu povo em busca desses serviços, mas o prefeito nunca colocou isso como prioridade da administração.

Além disso, falta água, falta emprego, falta um projeto de habitação popular para a nossa cidade.
 
Na prefeitura, tivemos dificuldades até mesmo de fazer o prefeito entender a importância do Plano de Cargos e Carreira do pessoal da Educação, que ele já encontrou pronto. Porque, quando fui presidente da Câmara, travei uma luta muito grande, entre 2007 e 2008, para garantir a aprovação do PCC.

Depois, como vice-prefeito e médico, fiz também o PCC da Saúde. Precisamos fazer isso para todos os servidores do município

Esse prefeito que está aí, não tem compromisso com o povo da nossa terra, e eu não poderia ficar mais quatro anos de mãos atadas, sem poder fazer nada para aliviar o sofrimento do povo. Precisamos devolver Marechal aos deodorenses. Precisamos de um Prefeito que atenda o povo na Prefeitura. Que respeite o povo, que cumpra o que fala no palanque.

Porque mais cedo ou mais tarde, o povo descobre quando está sendo enganado.

Nós percebemos. Por isso, hoje, estamos ao lado do 43, para o bem da nossa gente, para o bem da nossa terra. Vamos à luta!