OS FATOS

Fim do Lixão?

A declaração oficial

O lixão anterior

Segundo o site da prefeitura, desde a semana passada, a cidade Marechal Deodoro não tem mais o lixão. “Até a última sexta-feira (2) o trabalho era de compactação e recobrimento dos resíduos no antigo lixão... O lixão foi encerrado”, disse o secretário de Meio Ambiente, Alder Flores.

O lixo hospitalar no antigo lixão

A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, prevê a proteção da saúde pública e da qualidade ambiental da população, estimulando a reutilização e a reciclagem e o tratamento dos resíduos, paralelo a uma disposição final adequada.

A célula emergencial, segundo o Secretário Alder, funciona de uma forma operacional que evita os problemas ambientais, pois o chorume fica devidamente armazenado e não atinge o recurso hídrico, nem o lençol subterrâneo. Acrescenta Alder que toda a massa de lixo é disposta de forma controlada nesta célula, onde ao final do dia os resíduos são compactados, adensados e cobertos com a camada de argila de até 50cm.

Constatação na área

Antigo lixão com trechos a céu aberto

Para Paulino Lopes, que visitou o local por volta das 16 horas do dia 05 de agosto, não houve muita diferença do procedimento anterior. Aliás. Observou ele, a atual célula é no mesmo local aonde vinha sendo depositado o lixo anteriormente, que ainda continua parcialmente a céu aberto enquanto a maior área foi coberta com uma camada de argila. Na ocasião chegou um caminhão que descarregou o lixo enquanto os catadores buscavam o material que lhe servia.

 No novo “buraco” denominado de célula, segundo catadores no local, não houve nenhum tratamento específico para a impermeabilização do solo e o lixo continua sendo depositado sem nenhuma preocupação com reciclagem ou separação. A única diferença é que, nos três últimos dias, um trator vem fazendo uma cobertura de argila sobre o material.

catadores continuam sem proteção

O Conselho de Saúde declarou extraoficialmente que vai acompanhar de perto o desenrolar do processo, já que até a presente data nada mudou com relação aos catadores que continuam trabalhando da mesma forma, ou seja, sem nenhuma proteção e assistência do poder público.

Na área que foi indicada para ser o novo aterro sanitário, próxima à atual, nada mais foi feito desde 19 de junho passado e a única diferença é que o mato está tomando conta e recobrindo o que foi escavado.