FATOS & OPINIÕES

Violência

A taxa de homicídios no Brasil hoje coloca o país em sétimo lugar entre aqueles onde mais se mata no mundo. São 27,1 mortes para cada 100 mil pessoas.

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/as-300-cidades-mais-perigosas-do-brasil

Os dados são do “Mapa da Violência 2013 – Homicídios e Juventude no Brasil”, e entre as 15 cidades com maior número de homicídios do Brasil, Alagoas participa com seis (6).

Mas, entretanto Marechal Deodoro, que já figurou como em primeiro lugar no Estado, neste levantamento caiu para 15º apenas 48 assassinatos em 2011. Vamos ver se os números mais recentes ainda configura a terrinha nesta posição.

Posição nacional	Cidade	Estado	População (2011)	Nº assassinatos (2011)	Taxa	Posição no respectivo estado
1	Simões Filho	BA	119.760	167	139,4	1
2	Campina Grande do Sul	PR	39.092	49	125,3	1
3	Ananindeua	PA	477.999	568	118,8	1
4	Cabedelo	PB	59.104	69	116,7	1
5	Arapiraca	AL	216.108	243	112,4	1
6	Maceió	AL	943.110	1.048	111,1	2
7	Guaíra	PR	30.861	34	110,2	2
8	Rio Largo	AL	68.885	75	108,9	3
9	São Miguel dos Campos	AL	55.463	60	108,2	4
10	Marituba	PA	110.842	119	107,4	2
11	Marabá	PA	238.708	256	107,2	3
12	Porto Seguro	BA	129.325	137	105,9	2
13	Pilar	AL	33.467	35	104,6	5
14	Mata de São João	BA	40.866	42	102,8	3
15	Marechal Deodoro	AL	46.754	48	102,7	6

 Pena de Morte

É uma pena não se ter conhecimento de qualquer campanha favorável à pena de morte! E ainda existe um grande número de advogados que são avessos à pena de morte. Em um comentário na imprensa, um cidadão indagava se essa posição seria uma preocupação com a redução da crescente clientela. Sabe-se lá?

Déficit no judiciário 

Justifica-se que o longo tempo para o julgamento de casos de corrupção é pela evidente falta de juízes. Diante disso, as autoridades governamentais poderiam adaptar o programa “Mais Médicos” criando o programa 'Mais Juízes'. Seriam admitidos juízes estrangeiros, com a óbvia dispensa do exame de Ordem e do exame de admissão à Magistratura. Imaginem como seria eficaz a atuação de juízes chineses, japoneses, árabes, que até cobram as balas para fuzilamento de condenados, cortam as mãos de ladrões, etc. Quem sabe se os juízes cubanos atuando no caso do mensalão não aplicariam a mesma pena que aplicariam em Cuba, ou seja, fuzilamento para ladrões do Estado.

Eles poderiam ainda avaliar os gastos da Copa do Mundo, as reformas dos estádios de futebol, mensalões, mensalinhos, dinheiro na cueca, verbas e demais desvios, dos quais Lula e Dilma nunca sabem de nada, e serem enviados para os locais mais críticos como Brasília, Maranhão, Rio de Janeiro e Alagoas.

 Estrutura incompleta

“Acredito que o SUS é uma estrutura ainda incompleta, com falhas, que nós temos obrigações de sanar, até porque, apesar das suas limitações, é uma conquista inestimável da democracia brasileira”, disse Dilma Rousseff, em março de 2011. Será que ela se lembra disso?

        Grana rola solta

             Em 2013 a Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro arrecadou mais de 60 milhões de reais (R$ 61.376.953,95) só do Governo Federal! (dados do Portal da Transparência).

A Educação faturou mais de 15 Milhões de reais. Alguns números saltam aos olhos: Alimentação Escolar na Educação Básica – R$ 741.312,00; Transporte Escolar na Educação Básica R$ 410.976,96; Projeto Caminho da Escola (transporte escolar) R$132.000,00;
             Valorização dos Profissionais da Educação – R$ 15.960.826,97.

Já para Aquisição de Equipamentos da Administração – R$ 1.258.388,80 e em Projetos de Infraestrutura Turística – R$ 1.153.425,25.

            Na Saúde da População para Procedimentos em Média e Alta Complexidade foram R$ 1.230.988,40; Saúde da Família – PSF - R$ 3.176.671,20; Assistência Farmacêutica do SUS e FARMÁCIA BÁSICA – R$ 102.397,80.

            Para a preservação do Patrimônio Cultural das Cidades Históricas foram R$ 1.917.000,00.

Isso sem falar nas outras fontes de receita. O que nos deixa boquiabertos é a inexistência visível dos serviços básicos nas áreas mais críticas e falta de investimentos no município. E aí fica a pergunta: onde foram parar esses milhões? - No Pará é que não está – retrucou um ex-eleitor de Matheus.

Funcionários satisfeitos

Na gestão passada, na de Danilo Dâmaso e não na primeira do Crhis, o sindicato dos funcionários do município de Marechal desafiou o então prefeito na luta por melhores condições, salários e até pela mais eficiente aplicação dos recursos públicos.  Hoje, na era Chris Matheus, tá todo mundo pianinho, ou seja, no maior ostracismo. Seria essa conduta que estão satisfeitos com a atuação do gestor e seus companheiros de Câmara ou têm algo mais que a nossa vã inteligência não alcança?

Amigos do SINMAD, CUT-AL, FETAM-AL, SINDGUARDA-AL, SINDACS, SINEAL e SINDSAÚDE, vamos à luta.

OPINIÃO

Violência no Trânsito

           Parece que a temida Lei Seca não tem impressionado os motoristas alagoanos como deviam. Tem muita gente que ainda insiste em dirigir depois de ingerir umas cervejinhas, uns uísques ou umas caipirinhas. É público e notório que o álcool reduz os reflexos que, mesmo por pouco que seja, pode ser suficiente para provocar um acidente.

           De 2002 a 2011, o número de mortos no trânsito passou de 589 a 859, isto é um aumento de 46%. Nos últimos anos, houve aumentos: 12% em 2009, 18% em 2010 e 8% em 2011. No ano de 2011 foram 856 mortos (dados do IML).

Entre 2007 e 2011, o número de acidentes de trânsito nas rodovias federais de Alagoas cresceu 43%, passando de 1.620 para 2.328. No mesmo período, o número de vítimas fatais passou de 133 para 151 (aumento de 14%). Houve acréscimos também no número total de vítimas, passando de 1.565 para 2.257 (+ 44%). O número de motociclistas mortos cresceu 182%. Entre 2008 e 2011, o acréscimo de vítimas (mortos e feridos) da categoria foi de 85%. (Dados extraídos dos Anuários Estatísticos de Acidentes de Trânsito nas Rodovias Federais- PRF/DNIT, publicados no portal do DNIT).

A nossa vida custa bem mais que uma “corrida” de taxi. Mudem o hábito e vejam que independente da vida, bem mais precioso, o valor da multa a partir da promulgação da lei seca é alto e pode sair até 200 vezes mais cara que o valor do taxi, além de ficar sem habilitação por mais de um ano, dependendo da infração cometida. 

Paulo Placido