O EQUÍVOCO DO
NATAL
Somos
cristãos católicos. Acreditamos num ser superior criador do Céu e da Terra.
Acreditamos que o seu Filho Jesus Cristo desceu à terra e morreu crucificado
para remir os nossos pecados para poder gozarmos das bem aventuranças do Senhor
Deus. Tudo isso encaixa perfeitamente na crença do catolicismo, embora outros
povos não pensem assim em suas religiões particulares. Chegou o dia de Natal,
época das festas, dos presentes, das ceias, sobremaneira das compras. A indústria
e o comércio dos países cristãos aceleram as suas operações produtivas visando
o consumo desenfreado, por causa do evento do nascimento de Jesus Cristo, o
nosso Salvador. Até aí nada demais para sofismar.
Acontece que o calendário Juliano (Júlio Cesar – 46 aC)
deve ter registrado de alguma forma o nascimento de Jesus Cristo. Todavia, em
mil quinhentos e dois anos depois de Cristo (1502 dC) o Papa Gregório XIII
reuniu sábios e matemáticos pra corrigir distorções e com o objetivo de
regressar o equinócio para 21 de março, época das colheitas da primavera, e
desfazer o erro de 10 dias do calendário Juliano. Alguns povos ainda
utilizam outros calendários para fins de celebrações religiosas.
Na realidade não se sabe ao certo a data do nascimento de
Cristo. Na mudança dos calendários Juliano para o Gregoriano a equação se
tornou ainda mais difícil. Pelas evidências ficou óbvio que o nascimento de
Jesus em 25 de dezembro ficou por conta do “cara ou coroa”. O acato e o
respeito pelo nascimento do Redentor ficam restritos às histórias bíblicas.
Portanto, a data 25 de dezembro é apenas simbólica, poderia ser 25 de março ou
mesmo 12 de setembro. No mundo moderno a mídia transformou o dia de Natal (25
de dezembro) num grande festival de vendas de supérfluos e bugigangas onde o
povão gasta o seu precioso salário de fim de ano para enriquecer cada vez mais
os comerciantes que, distantes de homenagear o nascimento de Cristo, pensam
apenas em encher os seus bolsos de dinheiro.
José Batista Pinheiro – Cel Rfm EB
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