Revolta de um alagoano (depoimento)
"... ontem na Pajuçara fui comprar um coco verde - 4,00
reais! No centro da cidade o mesmo coco custa 1,00. Uma cadeira de praia está
por sete reais. Esse é um povo que vive de oportunismo e aproveita para
assaltar o turista - ASSALTAR - com a cara mais lisa. O turista não tem que ser
assaltado e nós os nativos muito menos! Falta fiscalização que obrigue ser
praticado um preço correto para ninguém ser roubado!!! Falei apenas dois
exemplos e isso não é coisa exclusiva de Maceió, não. Observa-se quase em todo
lugar onde o turismo tem destaque nacional. Será que este procedimento é inerente
ao ser humano? Não acredito, pois já tive oportunidade de ter comércio em área
turística e nunca alterei meus preços na alta temporada e como eu alguns outros.”
P.C.
Lula
insatisfeito
Lula resolve assumir papel mais ativo na
articulação entre o PT o os movimentos sociais. Ele quer pressionar Dilma a
atender suas reivindicações. O ex-presidente demonstra nesses encontros, insatisfação
com as novas medidas adotada pela presidente eleita e com seu ministério e
pretende apoiar a mobilização social e se reaproximar com as esquerdas.
Nitidamente se preparando para uma nova eleição vem se encontrando com
lideranças jovens, sindicatos e os movimentos MST e MTST. Ao que parece, a
exposta insatisfação com o governo é mais uma encenação para se colocar em
nítida posição de combate para o futuro retorno à Presidência.
Insatisfação com o novo ministério
Com vários
ministros petistas que não seguem a linha de Lula, Dilma sente a insatisfação
pública do partido e do próprio ex-presidente. Na linha de fogo estavam ainda Ana de Hollanda que ficou no
Ministério da Cultura, o deputado Pepe Vargas na Secretaria de Relações
Institucionais e o novo chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel
Rossetto vistos como distantes de Lula. Apesar de Dilma saber da necessidade de
reduzir o poder de seu partido, teve que ceder às pressões e minimizou as
divergências. Quanto maior for a atuação de petistas e peemedebistas, ela sabe
que ficará refém das exigências, que não são poucas. Ciente de que Dilma joga para dividir a
base aliada, a cúpula peemedebista orienta deputados e senadores para que se
aglutinem em torno de algumas lideranças do partido, como o vice-presidente
Michel Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL) que não larga o cós
da Presidente.
O Governo ficou assim:
Ministério da Ciência e Tecnologia – Aloizio
Mercadante - PT.
Ministério das
Comunicações - Paulo Bernardo - PT
Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento - Wagner
Rossi – PMDB;
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior -
Fernando Pimentel – PT
Ministério da Educação - Fernando Haddad
– PT
Ministério da Fazenda - Guido Mantega –
PT
Ministério da Justiça - José Eduardo
Cardozo – PT
Ministério da Pesca e Aquicultura - Ideli
Salvatti – PT
Ministério do Planejamento - Miriam Belchior - PT
Ministério da Saúde - Alexandre Padilha
- PT
Casa Civil - Antônio Palocci - PT
Casa Civil - Antônio Palocci - PT
Secretaria-geral da Presidência - Gilberto Carvalho - PT
Secretaria Especial dos Direitos Humanos - Maria do
Rosário - PT
Ministério das Cidades - Mário Negromonte – PP
Ministério da Cultura - Ana de Hollanda
Ministério da Defesa - Nelson Jobim - PMDB
Ministério da Defesa - Nelson Jobim - PMDB
Ministério do Esporte - Orlando Silva -
PC do B
Ministério do Meio Ambiente - Izabella
Teixeira
Ministério de Minas e Energia - Edison
Lobão – PMDB
Ministério das Relações Exteriores - Antônio
Patriota
Ministério do Trabalho e Emprego - Carlos Lupi – PDT
Ministério dos Transportes - Alfredo Nascimento – PR
Ministério dos Transportes - Alfredo Nascimento – PR
Ministério do Turismo - Pedro Novais – PMDB
Advocacia-Geral da União - Luís Inácio Lucena Adams
Banco Central - Alexandre
Tombini
Secretaria de Assuntos Estratégicos - Moreira Franco – PMDB
Secretaria de Comunicação Social - Helena Chagas
Secretaria Especial
de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - Luiza Bairros
Enrolada como fumo de Arapiraca
“Essa prefeitura de Marechal Deodoro é
mais enrolada do que "fumo de Arapiraca". Enquanto a CGU está
trabalhando para detectar o mal feito em sua administração, a justiça Federal,
por outro lado, bloqueia suas contas bancárias impedindo de movimentar seus
recursos financeiros. Isso deveria ser melhor esclarecido para a sociedade
tendo em vista que os recursos são públicos. Quanto aos recursos das sobras do
FUNDEB, se é que existe, os professores deve procurar os seu direitos via
JUSTIÇA, através de suas representações sindicais. Vocês já devem ter observado
que essa administração não tem o mínimo interesse em resolver os problemas,
quando se trata de funcionário público EFETIVO. Mas os COMISSIONADOS é
diferente, ao apagar das luzes dá um pulo de R$ 6.000,00 para R$12.000,00, é
mole? Isso afrontando a todos os parâmetros legais existentes. E a Câmara
Municipal, porque não dá uma mãozinha a favor dos funcionários EFETIVOS,
esperem sentados porque em pé cansa.”
Paulino Lopes
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