Comentários
sobre o ATUALIDADES nº 124
A
quebradeira deve continuar
Não
só a Moringa vai cair. Todas as barracas da Praia do Francês devem ser
demolidas, pois foram construídas de forma irregulares. Eles são invasores e
exploradores do turista e do deodorense. Mas é bom que se diga também que eles vinham
servindo mais ao visitante que a bagunça que está hoje a praia. Pelo menos
estavam cobrando preços absurdos, mas ofereciam um produto de qualidade. O
importante é que se retirem todas as barracas de uma vez por todas para dar
lugar a uma urbanização que atenda ao povo democraticamente e não a poucos
comerciantes.
Carlos
E. Moreira
Educação
deseducada
É
triste perceber que numa cidade que deveria ter tradição política pela sua
origem, esteja hoje entregue a quem não tem e tão pouco deseja passar para a
população uma educação política. Isto só acontece pela omissão dos deodorenses
que são quem mais sofrem com os desmandos.
Anônimo
Contra
ou a favor, participe!
“Acredito
muito mais que políticos calejados e oportunistas estejam querendo e tentando com
afinco usar esse movimento de revoltas pra seu proveito, com certeza.
Mas as coisas não estão sendo tão orquestradas por eles ainda não. Acho que a forma e a proporção que o movimento vem tomando é muito mais orgânica e descentralizada do que as teorias da conspiração costumam pensar.
Internet não é um bicho tão fácil de domar, nem tão pouco tenho a ilusão de que seja impossível. O mais fácil em termos de internet é ajudar a por lenha na fogueira anonimamente e depois tentar surfar na onda, seja lá a direção que ela tome, para pelo menos não morrer afogado. Mas vamos ver o desenrolar dos fatos. Eu, de minha parte, pretendo articular até mesmo mudança de horário no meu trabalho para poder participar em dia de manifestações.
Sugiro que em vez de ficar olhando de camarote, vendo o circo pegar fogo, que se participe da forma que a pessoa puder, contra ou a favor, mas participe!
O maior problema desse País sempre foi a maioria omissa e passiva, que só reclama no boteco, na internet, mas não move meia palha e nem participa de abaixo-assinado ONLINE!!!
Ficar em cima do muro não dá até por que a imparcialidade, a omissão, o voto nulo ou em branco frente as injustiças e a opressão é o mesmo que ser colaborador, cúmplice do opressor, é concordar tacitamente com as injustiças. "Pra que o mal prevaleça, basta que os homens de bem se calem". E "falar" nesse contexto não é falar numa roda de bar ou no facebook, twitter, orkut, etc. Falar significa se expressar com a boca, com a caneta, com os braços e pernas. É se expor e expor as suas ideias, a sua opinião, é IR À LUTA! Ou pelo menos ajudar na retaguarda quem tem mais energia e coragem pra lutar!”
Mas as coisas não estão sendo tão orquestradas por eles ainda não. Acho que a forma e a proporção que o movimento vem tomando é muito mais orgânica e descentralizada do que as teorias da conspiração costumam pensar.
Internet não é um bicho tão fácil de domar, nem tão pouco tenho a ilusão de que seja impossível. O mais fácil em termos de internet é ajudar a por lenha na fogueira anonimamente e depois tentar surfar na onda, seja lá a direção que ela tome, para pelo menos não morrer afogado. Mas vamos ver o desenrolar dos fatos. Eu, de minha parte, pretendo articular até mesmo mudança de horário no meu trabalho para poder participar em dia de manifestações.
Sugiro que em vez de ficar olhando de camarote, vendo o circo pegar fogo, que se participe da forma que a pessoa puder, contra ou a favor, mas participe!
O maior problema desse País sempre foi a maioria omissa e passiva, que só reclama no boteco, na internet, mas não move meia palha e nem participa de abaixo-assinado ONLINE!!!
Ficar em cima do muro não dá até por que a imparcialidade, a omissão, o voto nulo ou em branco frente as injustiças e a opressão é o mesmo que ser colaborador, cúmplice do opressor, é concordar tacitamente com as injustiças. "Pra que o mal prevaleça, basta que os homens de bem se calem". E "falar" nesse contexto não é falar numa roda de bar ou no facebook, twitter, orkut, etc. Falar significa se expressar com a boca, com a caneta, com os braços e pernas. É se expor e expor as suas ideias, a sua opinião, é IR À LUTA! Ou pelo menos ajudar na retaguarda quem tem mais energia e coragem pra lutar!”
Marcelo
Alencar
Questões
políticas e econômicas
Sem
discordar exatamente, aponto a imprudência de comparar as lutas por direitos
civis e outras conquistas fundamentais com protestos contra aumento de
passagem.
Até
entendo que há uma proporção aparentemente adequada entre a maior violência das
primeiras e a menor das segundas, mas algo me parece importantíssimo: todos os
movimentos que conseguiram vitórias históricas tinham lideranças claras e bem
definidas, não se resumindo apenas à massas amorfas e anônimas.
Se
alguém não assumir de modo mais enfático esse movimento, penso que ele irá se
desmanchar sem deixar legado algum exceto um belo, e muito justo, susto que
pode até vir a ser sim muito proveitoso, mas desde que haja alguma
continuidade.
Uma
delas, penso, poderiam ser grupos organizados que simplesmente tomassem os
ônibus e circulassem sem pagá-los.
Mas
não deixa de ser revigorante ver que mobilizações motivadas por questões
políticas e econômicas ainda existem e são claramente mais fortes que baderninhas
por direitos dos gays ou de igrejas. Fica dado o recado que o povo pode reagir
aos descaminhos governamentais e que a promíscuas relações entre partidos e
elites econômicas não são suficientes para garantir imunidade e estabilidade
para os encastelados em privilégios.
A
massa trabalhadora está viva. E isso porque os sindicatos sequer se
envolveram diretamente! É sempre bom lembrar que a paciência do povo tem
limite e é melhor cuidar para que este não seja ultrapassado.
Marcus
Valerio XR
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