Salvo-condutos
livram prefeitos da prisão
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A ex-prefeita de Piranhas, Melina
Freitas (PMDB), filha do desembargador e ex-presidente do TJ, Washington Luiz
Damasceno Freitas, vem sendo investigada pelo Grupo Especial de Combate às
Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público Estadual.
No levantamento do Gecoc são apontados
seis municípios alagoanos que possuíam um esquema idêntico de fraudes aos encontrados
pelos promotores em Maragogi. Um esquema que incluem construtoras contratadas
para execução de obras fantasmas, entre outros que envolvem ainda empresas
praticamente nanicas por só existirem para a prática de ilícitos. As obras evidenciadas
que só existem no papel são principalmente postos de saúde, escolas e estradas.
O esquema é semelhante nessas seis e ainda em outras que estão na mira para as
investigações.
Em Maragogi o ex-prefeito Marcos
Madeira (PSD) foi preso e conseguiu um salvo-conduto. Melina Freitas (PMDB) também
conseguiu, no fim da tarde da sexta-feira (22), um salvo conduto preventivo do
Tribunal de Justiça lhe garantindo não ser presa, acaso as investigações do Gecoc
do MPE a incriminem.
Os ex-prefeitos dos demais municípios
com irregularidades, Campo Alegre, Estrela de Alagoas, Maravilha e Palestina
também obtiveram o salvo-conduto. Apenas o ex-prefeito de União, Areski Freitas
(PSD), não o conseguiu.
O grande questionamento da população é
com relação a outras prefeituras que também estão sendo investigadas. A
blindagem no que concerne a apuração e denúncia dos ilícitos parece estar
começando a romper. O comentário nos bastidores, com muita cautela para não haver
vazamento dos procedimentos em andamento, é que outros municípios logo cairão.
Com base na
matéria de Odilon Rios do cadaminuto.com.br.